Federal aumenta repressão contra caçadores e palmiteiros no Parque Nacional

Ação inclui expedição pelo Rio Floriano, dentro da unidade; agentes mapeiam pontos de apoio logístico a crimes ambientais.


A Polícia Federal (PF) intensifica repressão aos crimes ambientais no Parque Nacional do Iguaçu e em seu entorno. São incursões na unidade de conservação e ações de mapeamento e prevenção.

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O Parque Nacional do Iguaçu reúne importante remanescente de Mata Atlântica na América do Sul. É o habitat de espécies importantes da biodiversidade brasileira.

A equipe da PF é formada de agentes especializados em policiamento ambiental. As buscas nas áreas de preservação averiguam e combatem acampamentos e vestígios de caça e extrativismo ilegal.

A fiscalização inclui expedição de reconhecimento e monitoramento do Rio Floriano, que fica totalmente no interior do parque. Sua bacia tem contribuição vital para o meio ambiente.

Para o objetivo, uma equipe policial federal e servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), capacitados a permanecer na mata, foram designados a descer o Rio Floriano, um dos afluentes do Rio Iguaçu. A busca foi por acampamentos ou presença humana no local.

Isso porque o curso “trata-se de uma área em que não é permitida a visitação, bem como a caça e a extração de espécies nativas são proibidas”, registra a PF.

As abordagens da Polícia Federal, em conjunto com demais órgãos, visa a impedir acampamentos de caçadores dentro do parque. Também mapeia pontos estratégicos de possíveis entradas irregulares em área de preservação.

As ações ainda incluem:

  • inibir a realização de tráfico de espécies nativas da fauna e flora nacional;
  • combater possíveis danos ambientais, tais como desmatamento e poluição hídrica; e
  • reprimir ações ilegais dentro das áreas de preservação ambiental de competência federal.

Canal de denúncia

A Polícia Federal mantém canal de denúncia, com garantia de sigilo e anonimato, para receber informações sobre ocorrências de crimes ambientais: (45) 99116-8691 (telefone/WhatsApp). Tudo é analisado e apurado pelo setor de inteligência policial.

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