Empregados brasileiros e paraguaios de Itaipu, acompanhados por seus familiares, participaram, no último sábado (25), das celebrações do Dia Mundial da Migração de Peixes, ocorridas no Parque da Piracema, Região Norte de Foz do Iguaçu.
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O evento integrou uma iniciativa global promovida, a cada dois anos, pela organização World Fish Migration Foundation, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da preservação do ambiente dos rios.
Itaipu participa da ação desde 2014. A atividade de sábado incluiu a marcação de peixes jovens e adultos, de espécies nativas como o pacu, a piracanjuba e o jundiá, e sua soltura no Parque da Piracema, para a migração entre o Rio Paraná e o lago de Itaipu.
As marcações servem para monitorar o deslocamento dos peixes e verificar se as ações para permitir a migração de indivíduos são, de fato, efetivas. Segundo Caroline Henn, bióloga de Itaipu, a usina faz pesquisas na área desde o final da década de 1990.
“Itaipu já soltou 58 mil peixes marcados com diferentes tecnologias, entre marcas externas e eletrônicas, o que comprova que os peixes são capazes de se deslocar entre as barragens de Itaipu, Yacyretá e Porto Primavera, duas vizinhas e parceiras históricas do projeto”, afirmou Henn, citada pela assessoria da binacional.
O recordista em distância percorrida na bacia do Rio Paraná foi um exemplar de curimba, marcado em Yacyretá (fronteira entre Paraguai e Argentina) e encontrado por um pescador no Rio Uruguai, 123 dias mais tarde, após ter nadado 1.768 quilômetros.
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