Fogo perto da rede pode prejudicar abastecimento ainda que não entre em contato direto com fiação elétrica.
A Copel registrou 116 desligamentos no estado causados por queimadas junto à rede de distribuição de energia elétrica, de janeiro a julho deste ano – um aumento de 30% na comparação com o mesmo período em 2020. A seca atual aumenta o risco de incêndio, e muitas pessoas insistem em atear fogo inclusive nas áreas perto da fiação.
Com vegetação seca nesta época do ano, o fogo pode alastrar-se muito rápido. Segundo a companhia, julho passado concentrou 33 ocorrências, sendo o mês em que se registrou mais queimadas até o momento. Esse número é o dobro dos atendimentos no mesmo mês do ano anterior.
O fogo próximo à rede pode prejudicar o abastecimento ainda que as chamas não entrem em contato com a fiação elétrica. Isso é devido ao “fenômeno de ionização do ar, que induz o curto-circuito e traz risco, inclusive, de rompimento dos cabos”, informou a Agência Estadual de Notícias (AEN).
Desse modo, podem ocorrem desligamentos voluntários, como medida de segurança, mediante pedido do Corpo de Bombeiros. Quando isso ocorre, milhares de unidades consumidoras de energia – residências, comércios e equipamentos públicos como hospitais e escolas – podem ficar sem abastecimento.
“Em 2020, duas ocorrências nos meses de agosto e setembro causaram o desligamento de linhas de transmissão operadas pela Copel, no Paraná e no estado de São Paulo”, resgatou a AMN.
Diante de incêndio ambiental, orienta o Corpo de Bombeiros, é necessário acionar imediatamente a Central de Operações, pelo telefone 193.
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