Escrevo para ‘enriquecer as pessoas’, diz poeta ambulante em Foz do Iguaçu

Valmir Braga vai até os leitores, vendendo seus mais livros nas ruas; são mais de 30 obras em três décadas como escritor; veja a entrevista.

Apoie! Siga-nos no Google News


O artista vai aonde o povo está. Para o escritor de Foz do Iguaçu Valmir Braga, essa não é uma máxima para fazer gênero, já que ele vende os seus livros nas ruas, avenidas, comércio, ônibus e onde há circulação de pessoas, como explicou durante entrevista no programa Marco Zero, do H2FOZ e Rádio Clube FM 100,9.

Assista à entrevista:

Não há morador da cidade que não tenha encontrado o escritor em suas andanças de “poeta ambulante”, como é conhecido. “Esse título é muito eu mesmo, é o Valmir Braga realmente, porque eu sou o poeta ambulante”, conta, lembrando que o seu primeiro e o último livro possuem esse título.

Poemas em espanhol, “El poeta ambulante” foi publicado em 1991. Antes, em 1990, dois de seus contos foram publicados na coletânea “Escritores do Iguaçu”. E o que lhe abriu a porta do coração e da criatividade literária foi um concurso de poesia que venceu em 1989. E não parou mais.

Antes de viver do ofício de escritor, nestas três últimas décadas, segundo Valmir, ele trabalhava como vendedor ambulante na Argentina e no Paraguai. Quando passou a trabalhar unicamente com a sua letra, manteve o movimento da profissão anterior. Hoje, contabiliza mais de 200 cidades do Paraná em que vendeu seus livros, e dos países vizinho.

São mais de 30 publicações de sua autoria, várias delas com muito sucesso de vendas. “Eu não peço para as pessoas comprarem meus livros. Peço somente que me deem uma chance para divulgá-los”, revela. E diz que cada momento e experiência, ainda que sejam ruins, ou o próprio silêncio, fazem brotar poesia.

Autor de romance, relatos, poesias e outros gêneros literários, afirma não ter um livro preferido e valoriza a andança que o conduz ao leitor diariamente para vender suas composições. “Não tenho uma obra de preferência, tenho diferentes momentos. E, talvez, no momento mais difícil do ser humano é que nasce a poesia”, reflete.

O escritor é agradecido por ter sido acolhido em Foz do Iguaçu, assim como às pessoas que o ajudam nas edições. Desde 1997, passou a aliar fé e literatura. Escrevo “para enriquecer as pessoas, principalmente a alma, trazendo fé e esperança através da leitura. Eu preciso passar uma mensagem boa para elas”, conclui Valmir Braga.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.