São 40 imagens fantásticas da fauna e da flora captadas por 20 profissionais, sob a curadoria de Nilton Rolin; assista à entrevista.
A ideia inicial era ser um concurso entre fotógrafos que trabalham no Parque Nacional do Iguaçu (PNI). O resultado superou todas as expectativas, e as imagens fantásticas da fauna e da flora do patrimônio natural precisaram ser mostradas para o público na exposição coletiva “Belezas do Parque”.
São 41 telas que retratam a sensibilidade e a diversidade de olhares de 20 profissionais do setor de fotografia da concessionária Cataratas do Iguaçu. No programa Marco Zero, o curador da exposição, Nilton Rolin, e os fotógrafos Nilmar Fernando e Jonny Benitez contaram a experiência de participar dessa empreitada criativa.
Assista à entrevista:
A exposição fotográfica “Belezas do Parque” está disponível para visitação de moradores e turistas no Centro de Visitantes da unidade de conservação. A organização do trabalho já recebeu convites para, futuramente, realizar a circulação do acervo por outros espaços públicos de Foz do Iguaçu.
Para explicar a concretização da exposição, Nilton Rolin disse ser necessário voltar a 2019, quando foi intensificada da capacitação da equipe de fotógrafos e ampliado o investimento em equipamentos. A qualidade das captações não parou de evoluir e, no ano passado, foi feito o concurso interno, sem a previsão de exposição do material.
“Recebi mais de duas mil imagens para seleção, referente ao período de novembro de 2021 a fevereiro deste ano. E cada fotógrafo se superou”, resgatou o curador e supervisor da mostra. “Como as imagens ficaram muito boas, com fotos belíssimas, surgiu a ideia de produzirmos a exposição”, informou Nilton, que tem mais de 30 anos de profissão.
A princípio, estavam previstas 30 telas. “Mas o nível subiu tanto de qualidade que precisamos escolher 41 imagens de primeira grandeza, lindíssimas, que mostram a sensibilidade de cada fotógrafo, o melhor de cada um”, destacou Nilton Rolin, orgulhoso do resultado obtido pela equipe de 20 artistas das imagens.
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Superação e coletividade
Os fotógrafos, conforme Nilmar Fernando, percorriam o Parque Nacional do Iguaçu às tardes, com turmas divididas. Juntamente com as captações, eram realizados treinamentos e troca de experiências, em um ambiente de colaboração, ensino e aprendizado que ajudou a elevar o nível do trabalho.
“Mesmo sendo um concurso, em nenhum momento a ideia foi promover quem era o melhor fotógrafo, mas unir a equipe, pois fotografia é uma questão de sensibilidade”, pontuou. “A exposição pronta enche os olhos pela qualidade e comprometimento de todos, pois cada participante buscou retratar o parque de forma diferente, não convencional”, frisou Nilmar.
Na entrevista, Jonny Benitez revelou que foi uma grande surpresa ver a exposição instalada, já que nenhum dos 20 fotógrafos participantes teve acesso ao material selecionado. “Foi impactante, um sentimento muito bom de superação e de aprendizado”, ressaltou durante o programa Marco Zero.
O profissional das lentes também lembrou que, pelo trabalho diário, a visão de fotografia dos participantes era mais relacionada às pessoas que visitam o Parque Nacional do Iguaçu. “Foi bem desafiador, não havíamos feito nada parecido. Buscamos novos ângulos e todos foram se superando”, finalizou.
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