Feira do Livro de volta à praça pública fomentando a leitura

A praça é do povo, diz o poeta. E dos livros, pode-se acrescentar sobre o evento, que foi centralizado na Praça Getúlio Vargas; assista à entrevista.

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A praça é do povo, diz o poeta. E dos livros, pode-se acrescentar no caso de Foz do Iguaçu, em que a tradicional Feira do Livro voltou a ser realizada em espaço público e aberto, ambiente em que ela nasceu, consolidou-se e cresceu. Nessa edição, o evento cultural e literário foi centralizado na Praça Getúlio Vargas, em cinco dias de programação.

Dayana Madeira e Tatjane Garcia, coordenadora-geral e curadora da 19.ª Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu (FILFI), respectivamente, falaram ao Marco Zero sobre o novo endereço e o papel do evento na promoção da leitura, da literatura e da economia do livro. A entrevista ao programa do H2FOZ e Rádio Clube FM 100,9 foi ao vivo no sábado, 9.

Assista à entrevista:


Após várias edições realizadas na Praça do Mitre, quando reunia milhares de visitantes, a feira mudou de local, passando por espaços como a antiga loja de materiais de construção Bordin e o clube Gresfi. Neste ano, em seu retorno à praça pública, agregou estruturas que a Fundação Cultural está abrindo para o público, chamadas de estações culturais.

“Os retornos têm sido muito bons”, reportou Dayana. “Foi possível fazer na praça e no calçadão por conta dos dois novos espaços da Fundação Cultural, as estações culturais Haroldo Alvarenga e Ana Maria Teigão. Montamos, então, esse complexo integrado que permite a programação acontecer em vários espaços, inclusive na biblioteca”, expôs.

Tatjane acrescentou destacando a importância da Feira do Livro para incentivar a leitura e do vale-livro, que os estudantes da rede municipal recebem para escolher e retirar gratuitamente suas obras. “O livro físico é insubstituível, não perde a importância e a funcionalidade – o digital complementa. Tem cheiro, tem tato e, para mim, tem até gosto”, frisou.

A FILFI contou com estande de comercialização de livreiros e sebos, lançamentos de obras, debates e oficinas, além de atividades descentralizadas em escolas e espaços públicos. Os homenageados foram o poeta paranaense Paulo Leminski e o cartunista Ziraldo. O vale-livro foi distribuído para alunos e professores de escolas e centros de educação infantil.

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