Itaipu Binacional e Embrapa Florestas estão promovendo, na área de influência da hidrelétrica do Rio Paraná, mapeamento de solos e de vegetação fluvial. O trabalho poderá contribuir para a prevenção de desastres climáticos.
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Nessa quarta-feira (27), representantes da hidrelétrica e da Embrapa estiveram em Curitiba, no Palácio Iguaçu, para uma apresentação do trabalho à Defesa Civil do Paraná, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Simepar e outras instituições.
Segundo Itaipu, o objetivo é criar estratégias de mitigação e resposta a eventos climáticos extremos, com base em diagnósticos técnicos e lições aprendidas no Rio Grande do Sul, que possui geologia, solos e vegetação semelhantes aos do Paraná.
Uma das propostas é a elaboração de mapas das diversas regiões do estado, com a indicação de pontos críticos e de maiores riscos, que auxiliarão na prevenção e nas tomadas de decisão dos órgãos envolvidos com emergências.
A metodologia foi inicialmente desenvolvida pela Embrapa para avaliar a interação das chuvas com os solos, a vegetação fluvial e as respostas dos rios em relação à produção de água na bacia de abastecimento do lago de Itaipu.
A partir desse aprendizado, a equipe técnica levou a metodologia para ser aplicada no estado gaúcho. Os resultados foram incorporados ao Programa Recupera Rio Grande do Sul, de recuperação das áreas afetadas pelas cheias.
Em território paranaense, o monitoramento acontece na Bacia Hidrográfica do Paraná 3 e nas bacias do Paraná 1, Paraná 2, Piquiri e Ivaí. A Embrapa Florestas também faz estudos de solo e de vegetação na porção sul do Mato Grosso do Sul.
(Com informações de Itaipu Binacional)