Itaipu conclui modernização do sistema de telemetria hidrometeorológica

Rede de estações estava em modo de operação assistida desde o final de agosto; modernização começou em 2020.

Itaipu Binacional concluiu, neste mês de dezembro, a modernização do Sistema de Telemetria Hidrometeorológica (STH). O processo teve início em outubro de 2020. Desde agosto, por sua vez, a rede de estações funcionava em modo de operação assistida.

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Conforme Itaipu, o trabalho envolveu não só a Diretoria Técnica, mas equipes de outras diretorias da binacional, em um esforço conjunto de brasileiros e paraguaios.

Esforço teve trabalho coordenado de técnicos brasileiros e paraguaios de Itaipu.
Esforço teve trabalho coordenado de técnicos brasileiros e paraguaios de Itaipu. Foto: Diretoria Técnica/Itaipu Binacional

Ao longo do projeto, 40 estações remotas foram substituídas por modernas unidades, e 18 novas estações foram instaladas. O resultado é uma nova rede de 58 estações.

Tais unidades são equipadas com dispositivos que permitem comunicação via satélite, utilizando o serviço Inmarsat; ou, em alguns casos, comunicação por rádio, usando uma frequência operada por Itaipu.

Além disso, as estações consideradas mais críticas possuem unidades de becape para garantir o funcionamento em eventuais falhas. É o caso, por exemplo, das estações R11-Monday, logo após a confluência dos rios Paraná e Iguaçu, e Puente de La Amistad.

De acordo com o coordenador do projeto de implantação do novo sistema, Galileu Godoy Terada, a nova rede é estrategicamente importante para Itaipu. Os dados das estações dialogam com outros ambientes na usina.

“Este é um projeto de gerenciamento complexo, pois envolve contratos interdependentes e equipamentos distribuídos em locais fora da Usina Hidrelétrica de Itaipu”, detalha.

Sobre o STH de Itaipu

O STH de Itaipu tem como objetivo fornecer informações hidrometeorológicas que possibilitem a supervisão da operação hidráulica da usina, bem como auxiliar no planejamento e programação da geração de energia.

A equipe da Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da Superintendência de Operação coleta dados de sensores pluviométricos e fluviométricos, instalados em estações remotas nas bacias monitoradas pela binacional.

Essas informações, conforme Itaipu, são essenciais para acompanhar as condições hidrometeorológicas das bacias, elaborar previsões de afluências e monitorar possíveis eventos de cheia.

Além disso, a Divisão de Operação do Sistema utiliza esses dados para realizar a operação em tempo real. Dessa forma, é possível garantir a supervisão das condições hidrológicas e o cumprimento das restrições hidráulicas operativas da usina.

(Com informações de Itaipu Binacional)

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