Itaipu e Ministério da Pesca e Aquicultura firmaram, nessa quinta-feira (5), em Brasília, acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento do setor pesqueiro na área de atuação prioritária da usina, que compreende o Paraná e parte do Mato Grosso do Sul.
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Um dos objetivos do acordo, segundo a hidrelétrica, é a promoção de eventos técnico-científicos dedicados à discussão dos impactos social, econômico e ambiental da aquicultura no território, junto a entidades e agentes vinculados à cadeia do pescado.
A parceria também busca fortalecer a gestão do setor, por meio de regularização de áreas aquícolas, incentivo à aquicultura familiar e valorização da pesca artesanal.
“Não tenho dúvida de que nós vamos dar um salto enorme nas ações que desenvolvemos nessa área, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo”, declarou o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, citado pela assessoria.
Já o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, afirmou que as ações atendem às diretrizes solicitadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recordando como exemplo outro convênio, assinado em novembro, para alcançar mais de 11 mil pescadores.
Tilápia no lago de Itaipu
Quanto à introdução da tilápia no lago de Itaipu, Verri disse crer que “em 2025 teremos os primeiros resultados desses estudos, e a expectativa é que em 2026 poderemos anunciar o início dessa experiência, que vai mudar a economia local”.
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná é o maior produtor de peixes do país, respondendo por 26,2% da produção nacional.
A Agência Nacional de Águas (ANA) calcula que o potencial do reservatório da Itaipu é de aproximadamente 400 mil toneladas anuais, sugerindo um faturamento aproximado de R$ 2 bilhões/ano, com geração de dez mil postos de trabalho diretos e outros 40 mil indiretos.
(Com informações de Itaipu Binacional)