Com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, Itaipu Binacional lançou, nessa segunda-feira (16), o edital de licitação para a construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira em Foz do Iguaçu.
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A instituição, que tem como foco o atendimento especializado às mulheres e a garantia de direitos, será a primeira em uma região de fronteira do Brasil. Até por isso, está previsto o acolhimento a mulheres de outras nacionalidades.
De acordo com Itaipu, o investimento da binacional será de R$ 11 milhões, com previsão de início de construção em 2025 e funcionamento em 2026.
“Será um espaço para trabalhar a profissionalização e reintegração dessas mulheres na sociedade, protegendo o conceito de família”, afirmou o diretor-geral brasileiro da hidrelétrica, Enio Verri, citado pela assessoria.
Já a ministra Cida Gonçalves ressaltou que o Brasil, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é o quinto país do mundo com maior número de feminicídios. A cada seis horas, uma mulher é assassinada em território brasileiro.
“Esta não é uma questão só da Itaipu, da prefeitura ou do ministério, mas um problema que deve ser enfrentado por toda a sociedade. Não é possível que ninguém se comova com a violência diária contra as mulheres”, frisou.
Parceria liderada por Itaipu
A criação da Casa da Mulher Brasileira em Foz do Iguaçu foi formalizada em julho deste ano, por meio de convênio entre a binacional, Itaipu Parquetec, Prefeitura de Foz do Iguaçu e Ministério das Mulheres.
Além do edital de licitação, foi criado durante a cerimônia o Comitê de Prevenção e Enfrentamento aos Assédios e Discriminações na usina. O grupo tem o objetivo de combater eventuais casos de assédios internos da empresa.
(Com informações de Itaipu Binacional)