Itaipu promove inventário de aves na região de Foz do Iguaçu

Em parceria com o Itaipu Parquetec, trabalhos acontecem em locais como o Refúgio de Santa Helena e o Corredor Santa Maria.

Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec estão desenvolvendo, por meio do Núcleo de Inteligência Territorial (NIT), a primeira campanha do inventário de aves na região de Foz do Iguaçu, envolvendo o Refúgio Biológico de Santa Helena e o Corredor Santa Maria.

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As atividades ocorrerão ao longo de 2025 e 2026, abrangendo todas as estações do ano. Os resultados permitirão conhecer as espécies, a estrutura e a interação entre as comunidades de aves, criando uma base comparativa entre as áreas estudadas.

Animais são examinados e recebem marcação.
Animais são examinados e recebem marcação. Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

De acordo com Itaipu, o trabalho já é feito no Refúgio Biológico Bela Vista (RBBV), em Foz do Iguaçu. O Refúgio de Santa Helena fica às margens do lago de Itaipu. Já o Corredor Ecológico Santa Maria está em Santa Terezinha de Itaipu.

Flávia Heloísa Rodriguez, coordenadora do Eixo Biodiversidade do NIT pelo Itaipu Parquetec, explica que os resultados contribuirão para o conhecimento dos esforços da binacional e seus efeitos na conservação de áreas em recuperação.

“Da mesma forma, demonstrarão o estado da qualidade desses serviços ambientais ao longo do tempo, permitindo avaliar a progressão dos esforços”, afirma Rodriguez, citada pela assessoria da usina.

Estratégias de conservação da avifauna

Já para a engenheira Liziane Kadine Pires, da Divisão de Áreas Protegidas e coordenadora do Eixo Biodiversidade do NIT por Itaipu, o trabalho auxiliará nos planos de manejo e gestão do Refúgio Biológico de Santa Helena.

“Também servirão para embasar ações e estratégias de conservação e recomposição da fauna”, completa Pires, em referência ao refúgio que ocupa antigas áreas agrícolas e foi inteiramente reflorestado a partir da década de 1980.

Trabalho permitirá conhecer a movimentação das espécies.
Trabalho permitirá conhecer a movimentação das espécies. Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

As aves apanhadas no estudo são registradas e liberadas na sequência. Segundo o biólogo Roberto Bóçon, pesquisador-líder das atividades, as marcações feitas nos pássaros ajudarão a entender o comportamento da avifauna.

“As aves são marcadas com anilhas codificadas, visando o conhecimento dos processos de colonização, territorialidade, bem como os possíveis deslocamentos efetuados pelas aves ao longo do corredor, e assim avaliar o potencial de dispersão natural”, detalha.

(Com informações de Itaipu Binacional)

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