Itaipu Binacional divulgou, nessa terça-feira (22), imagens que mostram o antes e o depois no Refúgio Biológico de Santa Helena (RBSH), área de proteção ambiental localizada no município vizinho ao lago de Itaipu.
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O refúgio foi criado em 1978, com permissão para que os fazendeiros residentes permanecessem nas terras até novembro de 1981. Em outubro de 1982, o Rio Paraná foi represado para a formação do lago. O plantio de árvores teve início nos anos seguintes.
O último levantamento no RBSH ocorreu em 1987, quando foi realizado um inventário de mamíferos e aves após o enchimento do reservatório. Mais tarde, a pedido de universidades, foram feitas novas pesquisas no local, mas de caráter pontual.
Entre 2024 e 2026, o refúgio será alvo de um novo inventário, com a participação de pesquisadores de várias partes do Brasil, que farão a coleta de dados sobre a flora e a fauna da reserva, identificando, por exemplo, as espécies de insetos polinizadores.
“Para garantir a segurança dos profissionais, que transitam pelas matas dia e noite, Itaipu pede colaboração da população, lembrando que o RBSH só pode ser acessado por pessoas autorizadas. Em caso de dúvidas, acione a Polícia Ambiental, pelo número 181”, informa Itaipu, em material distribuído à imprensa regional.
O trabalho é uma parceria de Itaipu com o Itaipu Parquetec, com apoio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – campus Santa Helena, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Instituto Federal do Paraná (IFPR) – campi Curitiba e Umuarama, e Instituto Federal do Sul de Minas – campus Inconfidentes.
(Com informações de Itaipu Binacional)
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