Itaipu participou, nessa terça-feira (29), de um seminário na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro (RJ), para discutir as contribuições de cinco empresas estatais brasileiras para as prioridades do G20, cuja cúpula no Brasil terá início no dia 14 de novembro.
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Além de Itaipu e Petrobras, participaram Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, bem como representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura.
“Este seminário é parte da programação oficial do G20 Social, uma iniciativa inédita da presidência brasileira do G20, que visa dar voz à sociedade com propostas concretas, que serão encaminhadas à cúpula de líderes. O apoio das empresas presentes é fundamental para a realização do G20 Social e para a elaboração do documento final da Cúpula Social do G20”, detalhou o coordenador-executivo do Grupo de Trabalho Técnico do G20 Social, Jorge Santana.
Chefe do escritório de Itaipu em Brasília, Lígia Leite Soares apresentou as ações da empresa nos três eixos debatidos: combate à fome, pobreza e desigualdade; sustentabilidade, mudança do clima e transição energética; e reforma da governança global.
“As empresas públicas têm um papel indutor no desenvolvimento do país. Por isso foi muito oportuno nos reunirmos para discutir um documento que tenha a cara da realidade brasileira. Todas as empresas têm seus potenciais e fragilidades. Esse é o momento de discutir isso e construir um documento coletivo que contribua com o Brasil e com as discussões do G20”, afirmou Lígia, citada pela assessoria.
Já a assistente da Diretoria-Geral Brasileira de Itaipu, Gisele Ricobom, enfatizou que as ações socioambientais devem ser vistas como um investimento essencial para qualquer empreendimento, mesmo no setor privado.
Também participaram o superintendente de Energias Renováveis, Rogério Meneghetti; o gerente do Departamento de Proteção Ambiental, Gilmar Secco; e a coordenadora do Comitê de Gênero, Raça, Diversidade e Inclusão da Itaipu, Jessica Maris Maciel.
Combate à fome, pobreza e desigualdade
Para o Eixo 1, Itaipu apresentou projetos como as Cozinhas Solidárias Sustentáveis, que buscam reduzir o desperdício de alimentos e promover a segurança alimentar, além de contribuir para a Política Nacional de Cuidados, à medida que aliem a liberação do tempo das mulheres e o incentivo à alimentação saudável.
Itaipu também investe em ações, projetos e programas em comunidades indígenas, na agricultura familiar e na gestão de resíduos e saneamento básico. Os investimentos totais nesse eixo somam mais de R$ 1 bilhão.
Sustentabilidade, mudança do clima e transição energética
A apresentação para o Eixo 2 destacou a geração de hidreletricidade como um pilar central, com a Itaipu fornecendo cerca de 10% da energia consumida no Brasil, além de atuar como um sistema de becape.
Projetos inovadores, como a instalação de placas fotovoltaicas flutuantes, biodigestores e o desenvolvimento de hidrogênio verde e combustível sustentável de aviação, foram destacados como parte da transição energética justa e inclusiva.
Reforma da governança global
Lígia Leite Soares salientou a importância da participação social nas políticas públicas, usando como exemplo o Programa de Governança Territorial Participativa, que visa a fortalecer as ações governamentais em nível local, com a criação dos Núcleos de Cooperação Socioambiental do Programa Itaipu Mais que Energia.
(Com informações de Itaipu Binacional)
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