Com uma série de atividades no Refúgio Biológico Bela Vista, a usina de Itaipu celebrou, nesta sexta-feira (29), o Dia Internacional da Onça-Pintada, criado em 2018, durante a Convenção das Partes (COP) da Organização das Nações Unidas (ONU).
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O objetivo da data é refletir sobre a importância da conservação dos ecossistemas para garantir a sobrevivência do maior felino das Américas. Como animal de topo de cadeia, a onça-pintada é avaliada como um símbolo da biodiversidade.
“Quando a gente conserva a onça-pintada, a gente conserva o ambiente em que ela pode transitar e viver, então, estamos trabalhando para a conservação de toda a biodiversidade”, explica o veterinário Pedro Teles, citado pela assessoria de Itaipu.
O Refúgio Biológico Bela Vista conta, atualmente, com um plantel de quatro onças, sendo dois adultos e dois filhotes: Valente (pai), Nena (mãe) e as filhas Jataí e Arapuá, que, em coincidência com o Dia da Onça, estão completando dois anos de vida nesta sexta.
Segundo Pedro Teles, Valente é hoje a onça mais importante sob cuidados humanos, pois é o único exemplar oriundo da Mata Atlântica, onde se estima que existam apenas cerca de 200 onças-pintadas vivendo em liberdade.
“Por isso, a Jataí e a Arapuá entram em idade reprodutiva e podem ser enviadas para outras unidades de conservação que trabalham com onças, para que a gente possa manter a genética da Mata Atlântica”, indica Teles.
“É importante desenvolver técnicas de manejo e de reprodução para ajudar essas onças de vida livre. A reprodução com esses animais das florestas, inclusive, está sendo estudada”, complementa.
As atividades do Dia Internacional da Onça-Pintada no Refúgio Biológico Bela Vista envolveram ações de enriquecimento ambiental, com refeição especial para os animais, e trabalhos de sensibilização com o público.
(Com informações de Itaipu Binacional)