Itaipu Binacional anunciou, na semana passada, o resultado da seleção do consórcio que fará a instalação de uma usina solar flutuante no lago.
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De acordo com a diretoria paraguaia, o consórcio binacional Sunlution – Luxacril venceu o processo seletivo.
O contrato está em fase de elaboração, com perspectiva de iniciar as obras de apoio na segunda quinzena de fevereiro. Por outro lado, a instalação dos painéis ocorrerá ainda no primeiro semestre de 2025.
Conforme Itaipu, o processo exigia que os consórcios tivessem a participação de empresas brasileiras e paraguaias.
A usina solar flutuante terá capacidade de 1.000 quilowatts (kW) e sua energia estará destinada, inicialmente, ao abastecimento da demanda interna de Itaipu. Os painéis ficarão na metade paraguaia do lago, em uma área de aproximadamente um hectare.
“É um projeto-piloto de 1.000 quilowatts. Essa experiência vai nos servir de base para poder criar escala ou ampliar o projeto”, explica o assessor de Energias Renováveis da diretoria paraguaia de Itaipu, Pedro Domaniczky.
“O sistema planteia a montagem de painéis solares sobre flutuadores. Sua vantagem é que, ademais de reduzir a área de ocupação, também possui um maior rendimento, com a evaporação da água”, complementa.
Se obtiver sucesso, o projeto poderá abrir caminho para a futura exploração da energia solar no lago de Itaipu. A superfície do reservatório é de 1.350 quilômetros quadrados.
Itaipu e energias renováveis
Além de produzir energia hidrelétrica, Itaipu investe em outras fontes renováveis, como na produção de biogás e hidrogênio verde. As unidades de geração estão distribuídas por Foz do Iguaçu e municípios do Oeste do Paraná, utilizando mão de obra local.
A participação da binacional em iniciativas sustentáveis é reconhecida internacionalmente, com a empresa participando de eventos mundiais sobre o tema e recebendo comitivas de especialistas interessados em conhecer as tecnologias desenvolvidas.
(Com informações de Itaipu Binacional)