Itaipu Binacional inaugurou, nessa quinta-feira (30), o Centro de Integração de Sistemas e Capacitação (Cintesc), no lado paraguaio da hidrelétrica.
Leia também:
Série sobre os 50 anos de Itaipu será transmitida na TV aberta
De acordo com Itaipu, o centro compõe o Plano de Atualização Tecnológica (PAT) da empresa, iniciado em 2022 e com previsão de conclusão em 11 anos.
O centro representa um investimento de US$ 1,8 milhão e possui uma área de 1.257,59 metros quadrados (m²). A estrutura está composta por duas salas de informática e duas salas audiovisuais, bem como laboratórios para testes de integração de sistemas.
O espaço tem capacidade para treinar até cem pessoas simultaneamente. Enio Verri, diretor-geral brasileiro de Itaipu, destacou a importância do Cintesc como a primeira entrega concreta do PAT.
“O Cintesc é muito mais que um espaço físico, é um espaço de integração de processos, de integração com outros países, com outras experiências no que se refere à atualização tecnológica e inovação”, afirmou Verri, citado pela assessoria.
Já o diretor-geral paraguaio de Itaipu, Justo Zacarias Irún, enfatizou o papel do centro na capacitação dos funcionários brasileiros e paraguaios. Treinamentos que antes exigiam deslocamentos poderão ocorrer no local.
“Agora, será possível trazer o fabricante aqui. Vamos trazer o mundo para cá, e o mundo vai pulverizar a tecnologia mais rapidamente, mais diretamente, e para muito mais companheiros de trabalho”, indicou.
Atualização tecnológica de Itaipu
Conforme Itaipu, o Cintesc já está em uso para testes integrados da Rede de Tecnologia da Automação (RTA), em processo de implantação na usina, como parte da atualização tecnológica.
A modernização começou a ser executada em maio de 2022 e prevê 14 anos de serviços.
O plano envolve a substituição de diversos sistemas de controle e proteção da hidrelétrica, incluindo aqueles das 20 unidades geradoras, da subestação isolada a gás e dos serviços auxiliares da usina.
A parada da primeira unidade geradora está prevista para 2026. Não haverá perda na produção de energia, pois Itaipu realiza, de maneira periódica, interrupções programadas em suas turbinas.
(Com informações de Itaipu Binacional)
