O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Camilo Santana, lançaram, nessa terça-feira (4), o convênio Alimentação Nota 10. Itaipu Binacional é uma das parceiras.
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A iniciativa visa a capacitar merendeiras e nutricionistas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). De acordo com Itaipu, a empresa investirá R$ 5 milhões no convênio.
O objetivo da ação é fortalecer a Política Nacional de Alimentação Escolar, garantindo a segurança alimentar e nutricional dos estudantes em todo o Brasil.
Enio Verri, diretor-geral brasileiro, representou Itaipu no evento. Já o presidente Lula, em sua fala, destacou a importância da alimentação na aprendizagem.
“Uma criança que sai de casa sem tomar café da manhã ou sem ter uma janta de qualidade, com as calorias e proteínas necessárias, não consegue aprender na escola. Quem nunca passou fome não sabe o que é a incapacidade de aprender quando se está com fome”, enfatizou.
Por outro lado, o diretor de Itaipu citou a importância da inclusão da agricultura familiar no projeto, ressaltando seu papel na promoção da educação ambiental e no desenvolvimento sustentável.
“A partir da agricultura familiar, entendemos como viver, respeitar o ambiente e, através desses pequenos movimentos, transformamos a natureza e construímos um país e um planeta mais justos”, avaliou.
Itaipu no Alimentação Nota 10
Conforme a assessoria de Itaipu, o convênio Alimentação Nota 10 prevê a realização de seminários nacionais e regionais.
A programação também inclui cursos de capacitação a distância para nutricionistas e a elaboração de um regulamento para a merenda escolar. Além disso, haverá campanhas para a valorização das merendeiras e merendeiros de todo o país.
A execução do convênio ocorrerá em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (Ifsuldeminas), bem como com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Extensão, Pesquisa, Ensino Profissionalizante e Tecnológico (Fadema).
Alimentos ultraprocessados
Durante o evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, assinou a alteração da Resolução CD/FNDE n.º 6/2020, que restringe a aquisição de alimentos ultraprocessados no âmbito do PNAE a 15%.
A resolução também prioriza a compra de alimentos da agricultura familiar, especialmente de comunidades tradicionais indígenas, quilombolas e grupos de mulheres. No Oeste do Paraná, tais grupos recebem o apoio de Itaipu.
(Com informações de Itaipu Binacional)