O sistema de alerta para desastres extremos via telefonia celular, vai passar a abranger o Paraná inteiro, assim como os estados das regiões Sul e Sudeste. A tecnologia cell broadcast deverá ser ampliada a partir de 4 de dezembro, conforme a gestão estadual.
A implantação do sistema Defesa Civil Alerta complementa outras ferramentas já utilizadas, e começou a ser testada em agosto, como projeto-piloto, em duas cidades. E outros nove municípios brasileiros participaram d e testes gerenciados pela Defesa Civil Nacional.
A tecnologia permite o envio de alertas para os celulares utilizando a geolocalização do usuário. Diferente dos outros alertas, este aviso se sobrepõe aos aplicativos do celular e é enviado a todas as pessoas que estiverem no perímetro pré-determinado via sistema, sem exigir cadastro prévio. O sistema foi desenvolvido pelo governo federal.
Novo sistema de alertas
“O sistema vem para complementar as ações que já são feitas, os alertas que já são emitidos”, destacou o coronel Fernando. “De forma que nós vamos realmente chegar naquele momento nas pessoas que estão em uma área de risco, para que possam se preparar e sair de forma emergencial”, disse.
A tecnologia de difusão massiva envia alertas para toda a população, independentemente de o celular estar cadastrado ou não. Defesa Civil Alerta tem a capacidade de comunicar avisos de desastres críticos, apresentando a mensagem em destaque na tela do celular, com um toque específico de sirene e alerta vibratório.
“Ele será usado, por exemplo, em casos de inundações severas, riscos de deslizamentos de terra e outras situações que coloquem a vida da população em risco”, cita a Agência Estadual de Notícias (AEN).
Ferramentas que se completam
A Defesa Civil adverte que as novas ferramentas não substituem outras formas de alertas, já existentes e usadas, pois esses sistemas precisam ser complementares para alcançar cada vez mais pessoas.
Defesa Civil Alerta abrange:
- mensagens por meio SMS e WhatsApp;
- avisos em ferramentas do Google, em especial o Google Maps, Wase e TVs por assinatura.
(Com informações da Agência Estadual de Notícias)