Com linguagem acessível e ilustrada, a cartilha “Violência contra as mulheres: informe-se! Saiba o que fazer e como prevenir” informa e orienta como prevenir e agir em situações de violência doméstica, sexual e obstétrica.
A publicação é online e gratuita, elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O material também apresenta informações de estratégias para a promoção da cultura de paz. “É uma cartilha orientadora, pedagógica, que traz um assunto muito crítico, mas de uma maneira clara e acessível”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
A cartilha contém:
- informações sobre a Lei Maria da Penha, ferramenta para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero;
- formas de violência, entre as quais física, psicológica, sexual, patrimonial e moral;
- ciclo da violência doméstica e suas fases; e
- todas as maneiras de ajudar mulheres vítimas de violência.
Escuta e acolhimento
O conteúdo apresenta uma realidade aterradora: muitas mulheres que sofrem violência doméstica são revitimizadas pela sociedade, família, amigos e colegas de trabalho. Em muitos casos, são “responsabilizadas pela situação”, o que não é verdade nem pode ser aceito.
“O que essas mulheres precisam é de acolhimento, escuta sem julgamento e proteção”, enfatiza o texto da cartilha. “O caminho para sair dos ciclos da violência doméstica muitas vezes é longo e cada passo é importante”, completa.
Violências contra a mulher
A violência de gênero é uma das formas mais cruéis, ressalta a Agência Estadual de Notícias. “Impacta negativamente a vida das mulheres em sua identidade, segurança, bem-estar social, físico e psicológico, entre outros prejuízos.”
A forma mais comum de violência contra a mulher é a praticada pelo parceiro. Segundo estimativa da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), 38% dos assassinatos de mulheres no mundo são cometidos por parceiros íntimos do sexo masculino, expõe a AEN.
Quando a violência acontece
Nos casos em que a violência/agressão esteja acontecendo no momento, a orientação é ligar imediatamente para a Polícia Militar, no 190, que encaminhará ajuda para garantir a segurança. O telefonema é gratuito.
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