H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta
Lembra do barulhinho da chuva no telhado, como ajuda a dormir? Aliás, você ainda lembra o que é chuva? Ou já acostumou com a secura, que resultou até num alerta para baixa umidade, do Instituto Nacional de Meteorologia?
É, está tão seco, em Foz do Iguaçu, que vale destacar o aviso, publicado nesta segunda-feira, às 12h,com validade até as 18h. Faça uma pausa para tomar água e assuste-se: a umidade relativa do ar, nesse período, vai variar entre 20% e 30%. Baixíssima.
Voltando à chuva, o que tem tudo a ver com a secura que enfrentamos, ela vai voltar. E, pra prever isso, consultamos, como sempre, nossos cinco serviços de meteorologias prediletos.
Como o que vale é a unanimidade, então anote aí: vai chover na quarta-feira, 12, com declínio na temperatura (nada assustador, já informaremos).
Mas um desses cinco serviços, o Climatempo, prevê chuva já pra terça-feira, 11. A chuva virá à noite..
Não descartemos a possibilidade, mas fiquemos com a unanimidade (deu rima e é uma solução).
Ora, pois, vamos então ao que os meteorologistas de cada um dos serviços dizem, sobre mínimas e máximas dos próximos dois dias:
Climatempo: na terça, mínima de 16 e máxima de 28 graus, com 90% de chances de chover à noite. Na quarta, mínima de 15 e máxima de 22 graus, “com chuva a qualquer hora”.
Simepar: na terça, mínima de 15 e máxima de 30 graus; na quarta, com chuva, mínima de 14 e máxima de 20 graus.
AccuWeater: terça-feira com mínima de 14 e máxima de 29 graus; e, na quarta, mínima de 15 e máxima de 22 graus, com “pancadas de chuva”.
CPTEC/Inpe: terça com mínima de 19 e máxima de 28 graus; e quarta-feira com mínima de 12 e máxima de 23 graus, com “possibilidade de chuva à tarde”.
Inmet: mínima de 18 e máxima de 32 graus, na terça-feira; e mínima de 19 e máxima de 25 graus, na quarta-feira, dia de “muitas nuvens, com chuva”.
A conclusão é simples: o tempo vai mudar. Pra uma época de tanta secura, a mudança é muito boa. O “verão” parece que termina nesta semana, com a volta do friozinho mais pra frente. Mas nada que assuste.
O que assusta é o fato de uma seca tão prolongada atingir todo o Paraná e de as temperaturas permanecerem altas até em Curitiba, “a capital mais fria do Brasil”, como gostam de dizer os apresentadores de telejornais.
Mudanças assim, num Paraná que já enfrentou até neve, 40 ou 50 anos atrás, só pode significar uma coisa: o clima está mudando. É que nem a existência do coronavírus: não dá pra negar.
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