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Demorou, mas a União Europeia fez o que o Paraguai deveria ter feito desde o início da chegada de compatriotas à Ponte da Amizade, para voltar ao país: doou duas barracas equipadas para a atenção primária à saúde dos que aguardam a liberação. Eles tinham que ficar ao relento, amontoados e sem qualquer proteção contra o vírus.
Segundo a agência de notícias IP, do governo paraguaio, os europeus entregaram termômetros infravermelhos, álcool em gel a 70%, máscaras cirúrgicas de tela com filtro para atender os recém-chegados, além de luvas de látex e máscaras N95 para os funcionários que atendem no local.
A doação foi entregue ao Centro de Coordenação Interinstitucional, que administra os albergues de quarentena criados a partir do fechamento das fronteiras, em meados de março.
O representante da União Europeia no Paraguai, Paolo Berizzi, disse que a entidade que congrega os países do continente europeu procura apoiar a gestão das autoridades paraguaias, entendendo que a situação de fronteira, desde o primeiro momento, “não foi fácil”.
Vale lembrar que esses paraguaios contaram sempre com a solidariedade de iguaçuenses, que garantiram refeições e até um banho, mesmo sob o risco de contrair a covid-19. Grande parte deles chega aos abrigos no Paraguai já com a doença.
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