Decreto publicado na sexta-feira, 23, no Diário Oficial do Município, também ampliou horário de funcionamento até 0h30
O transporte coletivo em Foz do Iguaçu está autorizado a operar com escala normal até à 0h30, com limitação de 70% da capacidade dos veículos. A ampliação de horário e a lotação foram determinadas por decreto publicado na sexta-feira, 23, no Diário Oficial do Município.
Campeão de reclamações por parte da população iguaçuense, o serviço público concedido ao Consórcio Sorriso vinha operando com os ônibus em escala normal até às 23 horas, com limitação de 50% da capacidade de cada coletivo.
A restrição de horário e passageiros faz parte do conjunto de medidas de controle e prevenção para o enfrentamento da emergência em saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia do novo coronavírus em Foz do Iguaçu.
A ampliação do funcionamento do transporte coletivo leva em conta o estágio da vacinação contra a covid-19 na cidade, que tem refletido na diminuição do número de infectados, da ocupação hospitalar e de óbitos.
O total de moradores completamente imunizados com duas doses ou dose única equivale a 24% da população adulta (acima de 18 anos). Atualmente a cidade está com agenda aberta para vacinar pessoas com 26 anos ou mais.
A ampliação de horário e capacidade, na prática, tem certo impacto na vida dos usuários, mas não muda nada no rol de reclamações dos passageiros, entre elas superlotação nos veículos em operação, linhas deficitárias e frequência reduzida dos ônibus.
“Solução amigável” – A prefeitura anunciou na sexta-feira, 23, que está debatendo com o Consórcio Sorriso a rescisão do contrato de forma antecipada, para o dia 31 de dezembro de 2021. As empresas que administram o transporte coletivo também solicitaram uma alteração no formato de pagamento da tarifa pública, por quilômetro rodado.
Conforme a Agência Municipal de Notícias, o “formato tem como base a Planilha de Gestão de Frota da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) e atende a uma necessidade emergencial para garantir os pagamentos dos trabalhadores até que um novo processo licitatório seja concluído”.
Esses e outros assuntos foram debatidos na quinta-feira (22), durante reunião on-line do Grupo de Trabalho do Transporte Coletivo. Esse foi o segundo encontro do grupo, criado por orientação do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, comunicou a AMN.
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