Os moradores que foram ao Gramadão aprovaram as reformas e se encantaram com a programação deste sábado.
Atrações circenses, balonismo, roda-gigante, música sinfônica, brinquedos, Papai Noel, decorações natalinas, além de um belo pôr do sol, marcaram neste sábado (4) a reabertura do Gramadão à comunidade de Foz do Iguaçu, após pouco mais de um ano de obras de revitalização.
A festa, que reuniu cerca de 10 mil pessoas, deu início à programação do Natal de Águas e Luzes neste que é um dos espaços de lazer mais procurados pelas famílias iguaçuenses. O ponto alto foi a apresentação da Banda Sinfônica do Exército Brasileiro, que emocionou os presentes com um repertório formado por músicas clássicas, populares e natalinas. Os músicos voltam a se apresentar no local neste domingo (5), às 20 horas.
A cerimônia contou com a participação das principais autoridades do município, que enalteceram o espírito de união entre as instituições organizadoras do Natal de Foz de Iguaçu: Itaipu Binacional, Prefeitura de Foz, Fundo Iguaçu e parceiros locais. O evento foi pensado para ser um presente à população após quase dois anos de pandemia.
Antes da Sinfônica, o público pôde conferir apresentações de BMX Freestyle e participar de voo cativo de balão. Às 19h, um Auto Circense de Natal, com a Trupe Caravana Cultural, abriu a agenda cultural, seguida da Trupe Luz da Lua, às 19h30.
“REFERÊNCIA”
O prefeito Chico Brasileiro agradeceu à Itaipu pela revitalização do Gramadão e destacou a qualidade da programação natalina. “Tenho certeza de que todos vão sair encantados. Foz cria uma referência nacional e internacional em termos de atrativo de Natal e, com isso, nossa cidade vai ganhar muito”, comemorou.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, também agradeceu a todos que se empenharam na reforma e na organização do Natal.
“Este é um espaço das famílias que aqui convivem de forma harmoniosa, principalmente nos fins de semana. E sua reabertura vem momento muito oportuno”, destacou. “Queremos voltar a conviver com nossos amigos, familiares, fazendo novas amizades e construindo um futuro melhor. Parabéns a todos que participaram dessa reconstrução”, afirmou.
Em dois momentos de reflexão e espiritualidade da cerimônia, foram lembrados os 1.100 iguaçuenses que perderam a vida durante a pandemia.
E o padre Clodoaldo Frassetto, pároco da Catedral Nossa Senhora de Guadalupe, abençoou o novo Gramadão, lembrando que ele é um espaço de comunhão e que, por isso, tem uma relação direta com este período do ano. “O Natal é a vivência da comunhão. O Natal é comunhão de Deus por nós, que decidiu estar no nosso meio”, disse.
RETORNO
Moradora de Foz há oito anos, Gabriela Cristina Kanitz trabalha em uma agência de turismo e já costumava frequentar o Gramadão nos fins de semana. “Fez muita falta para tomar um tererê com os amigos”, contou. “Mas ficou muito bonito”, disse Gabriela, para quem valeu a pena esperar pelo fim da reforma.
Além de matar as saudades do local, ela também aproveitou para se reunir com amigos: Júnior Alves, que veio de Curitiba e está em Foz pela primeira vez, e Leidiani Masson de Freitas, corretora de seguros que mora no Bairro Três Bandeiras, e que trouxe a mãe, Inês, e a filha, Lara.
“Como a gente mora em apartamento, o lazer é vir pra cá e trazer a minha filha para correr”, disse Leidiani, corretora de seguros. “Ela (a filha) gostou muito dos novos brinquedos. Antes eram infláveis, pagos, e nem todos tinham condições de pagar. Agora tem bastante opção, e de graça”, acrescentou.
Os estudantes venezuelanos Carla Contreras, Adriana Escalona e Alberto Sanchez, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) também comemoraram o retorno ao Gramadão. “Costumava vir tomar tererê e ver o pôr do sol. Gostei muito que agora tem lugares para sentar e mais estruturados. Estava com muitas saudades desse espaço”, contou Carla Contreras.
Morhaf Chikhalard trouxe a família (mulher e quatro filhos) para a reinauguração do Gramadão, espaço que já costumava frequentar antes da reforma, desde que imigrou para o Brasil, há cinco anos. “Ainda não consegui ver tudo. Mas estou muito feliz por poder voltar com as crianças. Elas gostam muito daqui”.
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