Em menos de uma semana, de 6 a 10 de março, a Receita Federal do Brasil (RFB) fez a retenção de 2,6 mil volumes de mercadorias em situação irregular, sem notas fiscais, estimados em R$ 1,7 milhão. O confisco é decorrente de operação de fiscalização em centros de distribuição de remessas postais e depósitos logísticos de e-commerce em Londrina (PR).
O montante de produtos foi reunido na Alfândega da RFB em Foz do Iguaçu, e representações serão encaminhadas ao Ministério Público Federal. A ação contou com servidores das unidades iguaçuense e londrinense, assim como do órgão federal na cidade portuária de Itajaí (SC).
Conforme a Receita Federal, a ausência de documento para comprovar a regularidade de importação dos produtos pode caracterizar destinação comercial, o que é proibido. Caberá à procuradoria a apuração dos ilícitos e a responsabilização de possíveis envolvidos.
As autoridades públicas detectam o uso de remessas postais e canais de e-commerce para a distribuição de mercadorias importadas a outras localidades a fim de escapar da fiscalização. Muitas delas são compradas no Paraguai, na região das Três Fronteiras, entrando no país pela Ponte Internacional da Amizade, lago, rios e outras rotas.
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