Da Avenida Morenitas à Paraná, da Felipe Wandscheer à Garibaldi. Com a instalação de cinco novos equipamentos, há poucos dias, Foz do Iguaçu soma 30 controladores eletrônicos de velocidade (clique para ver a localização e cada um deles).

Com os radares espalhados em todas as regiões da cidade, o programa Marco Zero, parceria do H2FOZ e da Rádio Clube FM, fez enquete para ouvir o que pensa a população sobre esse sistema de fiscalização de tráfego nas vias urbanas. 

Assista:

“Os radares são uma maravilha, as pessoas dirigem muito mal em Foz do Iguaçu”, assinalou Cláudia Sagres. Jorge Dorneles disse que essa sinalização mais atrapalha do que ajuda. “Vários radares não têm uma sinalização adequada sobre qual velocidade o radar atua. Educação nos colégios funcionaria muito melhor”, expôs. 
  
Do Jardim Bourbon, Bruno Barbosa afirmou que os controladores de velocidade são um mal necessário. “As pessoas não costumam cumprir as normas de trânsito, e limites de velocidade estão incluídos nisso. Exemplo disso é a Felipe Wandscheer, onde sempre acontece acidente por excesso de velocidade.” 

Contra o uso de radar, Arner Wilken é morador de São Alberto, no Paraguai, e vem de carro de duas a três vezes por semana a Foz do Iguaçu, a trabalho, compras ou para trazer amigos a consultas e tratamentos nos hospitais da cidade.

“Por que não fazem como antigamente: lombadas benfeitas? O povo vai respeitar muito mais. Para onde vai o dinheiro das multas? O que é feito com ele para a comunidade?”, questionou Arner. 

No início de 2019, a empesa Quality Flux Automação e Sistemas foi contratada para implantar equipamentos novos de fiscalização eletrônica de trânsito em Foz do Iguaçu. Ela venceu o pregão eletrônico e receberá da prefeitura, via Instituto de Transportes e Trânsito (Foztrans), o valor de R$ 3 milhões, em 30 meses, para instalar 25 aparelhos.

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