H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta
Hotéis, pousadas e outros tipos de alojamentos de Puerto Iguazú reabrem de sexta, 24, a domingo, 26, exclusivamente para os turistas da província de Misiones, segundo informou o portal La Voz de Cataratas.
“Vamos fazer uma prova-piloto, durante dois finais de semana, para o turismo interno, sob um estrito protocolo de biossegurança, que já foi aprovado”, disse o presidente da Associação Missioneira de Hotéis, Bares, Restaurantes e Afins, Gustavo Alvarenga.
Mas os turistas que vierem – se vierem – não poderão visitar o maior atrativo da região, as Cataratas do Iguaçu. O Parque Nacional Iguazú só estará aberto para “caminhadas recreativas” dos moradores da cidade, que por sinal já reservaram as 200 vagas disponíveis para cada dia, sábado e domingo.
É provável que, no fim de semana seguinte a este, já seja autorizada a entrada de visitantes nas Cataratas, conforme pedido feito ao Ministério de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e ao Parque Nacional Iguazú.
O portal El Territorio, de Posadas, informa que as pessoas interessadas em se hospedar devem comunicar isso por meio de um aplicativo – app Misiones Digital. Quando chegarem ao local, serão feitos os controles sanitários e também se verificará se entre os turistas não há estrangeiros ou pessoas não autorizadas procedentes de outros pontos da Argentina.
Gustavo Alvarenga disse que nem todos os empresários estão dispostos a reabrir hotéis e pousadas, o que depende “da região e da demanda”, já que as fronteiras continuam fechadas, o transporte aéreo só deve operar em setembro e também não funciona o transporte terrestre de média e longa distâncias.
Segundo ele, devem abrir, inicialmente, “os hotéis menores, com menos infraestrutura”, que operariam “com serviços mais básicos. A atividade principal vai a ser o pernoite, sem os serviços que impliquem em aglomeração de pessoas”.
Para ele, a iniciativa vale como uma sinalização, para ir habilitando o setor.
A situação econômica de Puerto Iguazú se agrava cada vez mais. Acumulam-se dívidas de impostos e serviços, pela impossibilidade de empresários e trabalhadores pagarem.
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