Integrantes do Conselho de Proteção e Defesa dos Animais chegaram ao local após receberem denúncia de maus-tratos.
Integrantes do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (CMPDA) encontraram, em uma residência na Vila C, neste sábado, 2, uma cachorrinha em condição descrita pelos conselheiros como “lastimável”. O órgão foi ao local para atender a uma denúncia de maus-tratos a animais.
O relato do CMPDA, que é um conselho de políticas públicas instituído por lei, dá conta de que a cachorra estava em um “canil sujo e molhado, encolhida num cantinho em cima de um pano sujo”. Conforme o órgão, as protetoras acionaram as forças de segurança, mas não havia equipes disponíveis.
Uma vizinha prontificou-se a ajudar, tendo retirado o animal do canil e o colocado em local seco, com cobertores e alimento. “Foi dado prazo para que a tutora apresentasse documentos que comprovassem que o animal foi atendido por um veterinário”, informou o CMPDA.
A tutora relatou às protetoras do conselho não ter condições de levar a cachorrinha para uma consulta veterinária e que é a vizinha que alimenta o animal. “Mas tinha outros animais de pequeno porte e bem cuidados no quintal, demonstrando assim total desrespeito pelo animal doente”, reportou Conselho de Proteção e Defesa dos Animais.
Para o conselho, falta de condições financeiras não é justificativa para abandono e maus-tratos. “Omissão de socorro é crime. Se o animal está doente, é possível fazer rifas, bazares, serviços, entre tantas outras coisas, assim como as protetoras fazem.”
Desde o início deste ano, Foz do Iguaçu dispõe da Diretoria de Bem-Estar Animal, que é vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O órgão tem como finalidade promover o bem-estar dos animais e apurar denúncias de maus-tratos.
Denúncias podem ser feitas pelo aplicativo 156 Foz ou pelo telefone 156.
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