O promotor de Justiça e professor universitário Renan Gabardo Fava morreu nesta segunda-feira, 11, aos 57 anos. Ele sofreu uma pancada forte na nuca durante uma partida de futebol, no sábado, dia 9, e estava internado em estado grave no Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
Fava era promotor no Ministério Público Estadual há mais de três décadas e ministrava aulas de Direito. Ele deixa esposa e quatro filhos.
Nas redes sociais, diversas homenagens a Fava e condolescências à família partem de alunos, colegas e autoridades.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ressaltou em nota o exemplarismo de Fava frente ao Direito e à docência. “Sua trajetória exemplar no órgão ministerial e sua dedicação ao ensino, que ajudou a formar várias gerações de advogados, deixam um legado de retidão, exemplo de estudo e sabedoria, ética e compromisso com a justiça que será eternamente lembrado por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele”.
Na nota a OAB ainda frisa “ que a memória do Dr. Renan Gabardo Fava seja para sempre lembrada e que sua dedicação e paixão pelo direito sirvam de inspiração e modelo”.
Em nota, a Prefeitura de Foz informa que Renan “será lembrado por sua dedicação à educação e à justiça, sempre empenhado em servir a comunidade de Foz do Iguaçu”.
A Câmara de Vereadores, também em nota de pesar, menciona que “a seriedade, a dedicação e o comprometimento com que exerceu o ofício marcam na história de Foz do Iguaçu um legado de conduta exemplar no Ministério Público se destacando também pela amizade, simplicidade e atenção ao próximo”.
O local e horário do velório não foram divulgados.
Doação de órgãos
Na manhã desta quarta-feira, 12, o Hospital Municipal anunciou que foi autorizada a captação de órgãos para doação.
Foram doados os rins, fígado, coração, baço, válvulas cardíacas e córneas. Em nota do Hospital, o irmão de Renan, Leonardo Fava, falou sobre a doação. “A decisão de doar os órgãos do Renan reflete quem ele foi em vida – alguém sempre disposto a ajudar e fazer a diferença na vida das pessoas”, ressaltou Leonardo Fava.
Esse ato de amor ao próximo é uma prova de que seu espírito continuará a viver, proporcionando qualidade de vida e novas oportunidades para aqueles que receberão esses órgãos.
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