H2FOZ – Denise Paro
Centenas de profissionais do turismo participaram, por volta das 11h desta segunda-feira, de uma marcha em Puerto Iguazú, Argentina, para chamar a atenção do governo do país para a dificuldade que o setor vem enfrentando. Realizado simultaneamente em 16 cidades argentinas, o protesto envolve agentes de viagem e guias de turismo.
Os manifestantes saíram em carreata da Praça San Martin, área central de Puerto Iguazú, até o Marco das 3 Fronteiras, onde se concentraram. Com bandeiras da Argentina e faixas, eles anunciavam: “Salvemos a Iguazú, Salvemos al turismo”. Os trabalhadores reivindicam a volta dos voos domésticos no país, a flexibilização dos bloqueios realizados em rodovias nacionais, que dificultam a circulação de pessoas, além de medidas para reativar o setor.
O prefeito de Puerto Iguazú, Claudio Fillipa, e proprietários de agências participaram do protesto. O turismo argentino está praticamente parado desde março, quando foi anunciada a quarentena pelo governo. Apesar de ter sido reaberto em julho, o Parque Nacional del Iguazú opera com número restrito de visitantes, e o aeroporto local continua sem voos.
Em entrevista ao jornalista Pedro Rivas, a proprietária de uma empresa do setor, Yamila Berro, afirmou que a situação é preocupante em razão do fechamento de empresas hoteleiras, gastronômicas e de turismo: “Necessitamos de ajuda para continuar fazendo turismo”.
Em Puerto Iguazú, pelo menos 300 a 400 guias sobrevivem do turismo, além de funcionários de hotéis e restaurantes. Esse foi o terceiro protesto realizado pelo setor.
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