Procon do Paraná pede que açougues e mercados deixem de vender ossos de animais

Recomendação é para os estabelecimentos promoverem a doação do produto, usado por pessoas para a alimentação.

Recomendação é para os estabelecimentos promoverem a doação do produto, usado por pessoas para a alimentação.

O Procon do Paraná, órgão que atua na defesa dos direitos do consumidor, e a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) emitiram uma recomendação administrativa a mercados, açougues e supermercados para que não comercializem ossos de boi ou carcaças de frango e de peixe. Esses produtos vêm sendo procurados por pessoas de baixa renda, que sofreram o impacto da pandemia.

Emitido nesta sexta-feira, 15, o documento pede que os estabelecimentos façam a doação desses itens. A venda de ossos e carcaças é considerada como “vantagem manifestamente excessiva”, neste momento delicado da economia. “É uma situação atípica. É preciso olhar para esse público”, ressaltou a chefe do Procon, Claudia Silvano, por meio da Agência Estadual de Notícias (AEN).

O Procon reitera que, nas doações dos produtos, deve ser seguida a legislação sanitária, garantindo as condições de segurança para o consumo.

A inflação de setembro foi a mais alta para o mês desde 1994, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, o índice já atingiu 10,25%, fazendo subir o preço de muitos itens de alimentação.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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