Passageiros reclamam da oferta de corridas “por fora”, sem acionamento do app.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto de Transportes e Trânsito (Foztrans) iniciaram, nesta quarta-feira, 1º, operação de fiscalização no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, com foco no serviço de transporte por aplicativo. A ação seguirá até o próximo dia 10.
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De acordo com a PRF, foi firmada parceria com a autarquia municipal de trânsito para a atividade. Isso porque a segurança viária na região de acesso ao terminal é atribuição da corporação federal. Já conforme a legislação iguaçuense, a fiscalização da regularidade do transporte por aplicativo cabe ao Foztrans.
A assessoria da prefeitura informou ao H2FOZ que o instituto presta apoio à PRF. Nestes dez dias, as abordagens serão de caráter orientativo. “A fiscalização da Foztrans terá apenas um caráter pedagógico, sem a aplicação de eventuais autuações por infrações administrativas”, comunicou a Polícia Rodoviária Federal.
“E as equipes da Foztrans passam a atuar, de modo conjunto com a PRF, considerando a atribuição municipal na inspeção dos motoristas de transporte de aplicativo, os quais devem ter o regular cadastramento na prefeitura”, pontuou a PRF.
Corrida “por fora”
Na semana passada, o H2FOZ expôs denúncia de um morador de Foz do Iguaçu sobre a prática irregular de motoristas de transporte por aplicativo que oferecem corridas no aeroporto “por fora”, sem o acionamento das plataformas. Ele afirmou que teve várias chamadas de app canceladas.
Por ser usuário frequente do aeroporto, o passageiro fez a denúncia sob a condição de anonimato. Ele contou que, ao chegar ao aeroporto, passou a fazer chamadas para motoristas por aplicativo, todas canceladas. Segundo informou, os motoristas interrompiam a solicitação ao verificarem o trajeto e o preço a ser pago, estimado em R$ 18 do terminal aeroviário ao centro.
Sobre a ocorrência, a reportagem questionou o Foztrans, que declarou não ter responsabilidade acerca da fiscalização feita no aeroporto. A Infraero afirmou ser do instituto de trânsito o papel de fiscalizar o serviço de transporte por aplicativo. A associação que representa os profissionais destacou que não é possível generalizar a conduta e que orienta seus associados e os passageiros somente a realizar corridas chamadas pelos aplicativos.
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