Pressão de todo lado. Cassinos e casas de jogos de Ciudad del Este querem funcionar

A crise é tamanha que não há setor que não queira pelo menos uma indicação de que tudo voltará a funcionar.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

Em Assunção, a Associação Paraguaia de Agências de Viagens e Empresas de Turismo insistiu que o governo fixe um calendário de reabertura de aeroportos e fronteiras, para que o país seja novamente incluído nas conexões aéreas, informa o jornal La Nación.

“Sabemos que a crise continua, que a pandemia está no auge, mas como não é de um dia para o outro que isto se resolve, precisamos de que seja pelo menos definida uma data, para que as empresas aéreas internacionais programem novamente viagens”, disse Rosanna Fustagno, vice-presidente da entidade.

“E não falamos só de viagens a lazer. Há gente que, por motivos de saúde, de estudos de trabalho, de congresso internacionais (precisa) de opções aéreas”, explicou.

Cassinos e casas de jogos

Em Ciudad del Este, funcionários de cassinos e casas de jogos saíram às ruas, nesta quarta-feira, 22, para exigir a reativação do setor.

Já se passaram quase cinco meses desde a última vez que esses estabelecimentos funcionaram, lembra o jornal Última Hora.

O correspondente do jornal, Wilson Ferreira, ouviu uma empregada de cassino, Leticia Coronel. Ela dise que a situação é desesperadora e que o subsídio que recebem da Previdência Social não paga os gastos básicos.

O problema, segundo ela, é que o setor não foi incluído nem na fase 4 da quarentena inteligente, já em vigor no Paraguai, mas que deixou de fora Alto Paraná (onde fica Ciudad del Este), departamento Central e Assunção, devido ao aumento de casos de covid-19 nas últimas semanas.

Quer dizer, mesmo quando a fase 4 valer para essas regiões, daqui a duas semanas, cassinos ficam de fora, junto com fronteiras e escolas.

Outro trabalhador, Esteban Ramírez, queixou-se que já estão funcionando pubs e shoppings, mas nada falaram sobre os cassinos. “Nós também fazemos parte disso (do setor econômico) e queremos que as autoridades vejam a reclamação de nossa gente”, disse outro trabalhador, Esteban Ramírez.

Segundo ele, há cerca de 300 empregados afetados diretamente na região de fronteira, mas há outras 3 mil pessoas atingidas de forma indireta.

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