O Porto de Paranaguá registra recentes ganhos operacionais com a ampliação do calado, que impacta diretamente a capacidade de embarque. O resultado: melhor aproveitamento das cargas e maior competitividade internacional.
Calado é a profundidade máxima à qual a embarcação pode ficar submersa. Cada metro operacional representa cerca de sete mil toneladas a mais de grãos. No porto paranaense, ainda significa mais segurança para navegar pelo canal e atracar nos berços, diz a Agência Estadual de Notícias (AEN).
Dos 18 berços porto (locais onde os navios atracam), dez operam com calado maior em 2022 e são destinados a carga geral e descarga de granéis. Os espaços para o Corredor Leste de Exportação também passaram por ampliação, assim como os berços para operações de contêineres.
“A ampliação do calado tem impacto direto na capacidade de embarque e reduz os custos operacionais”, reforça a AEN, dando condições para que o Porto de Paraná seja mais competitivo no mercado internacional. Sete mil toneladas a mais de grãos por calado equivalem a 300 contêineres extras por navio.
“Podemos atribuir os ganhos operacionais ao avanço da obra de derrocagem, ao alargamento do canal de acesso pela última obra de dragagem, às adequações do balizamento e sinalizações náuticas”, explica o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. Ele inclui também a criação de um grupo técnico para essas operações.
O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) recebe navios com 335 metros, mas tem capacidade para até 368 metros. Neste mês, recebeu o maior navio em comprimento de sua história, com 347 metros e capacidade para até 10,8 mil TEUs (Unidades Equivalentes de Transporte): o porta-contêineres APL Yangshan.
(Com informações da Agência Estadual de Notícias)
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