Por causa de “coimas”, Ciudad del Este quer expulsar Patrulla Caminera

Além de propinas, há também acusações de abusos e conflitos entre os agentes da Caminera e da Polícia Municipal de Trânsito.

H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

Os agentes da Patrulla Caminera (polícia rodoviária) estão proibidos de fazer qualquer tipo de controle ou operaão no trânsito de Ciudad del Este, por determinação do prefeito Miguel Prieto, informa o jornal La Clave.

A prefeitura recorreu ao Poder Judiciário para que a polícia rodoviária saia definitivamente de Ciudad del Este, por causa da série de denúncias de abuso de autoridade, pedidos de propina e incidentes com agentes da Polícia Municipal de Trânsito nos últimos dias, complementa Última Hora.

A Assessoria Jurídica da prefeitura, a cargo da advogada Nidia Silvero de Prieto, entrou com uma ação na terça-feira, 25, na qual pede cumprimento de resoluções judiciais sob pena de os agentes incorrerem em desacato.

Silvero de Prieto explicou que continua vigente a sentença da Corte Suprema, de 2008, que rechaçou a ação de institucionalidade da Patrulla Caminera, que alegava ter o direito de atuar na rodovia que corta o município de Ciudad del Este.

La Comuna también afirmó que de no respetar las resoluciones del Poder Judicial denunciará a la Caminera por el delito de desacato y adoptará las acciones pertinentes para lograr que la Patrulla Caminera ya no pueda realizar controles en las rutas que atraviesan Ciudad del Este.

Em janeiro do ano passado, a Prefeitura e o Ministério de Obras Públicas, ao qual a Caminera é vinculada, chegaram a um acordo para que os agentes pudessem realizar operações de controle em Ciudad del Este, juntamente com a Polícia Municipal de Trânsito.

No entanto, os conflitos entre ambos os órgãos de controle e as denúncias sobre irregularidades acabaram com a paz que se conseguira depois de mais de uma década de conflitos judiciais.

Poucos meses depois de assumir, o prefeito Miguel Prieto fez uma “limpa” na Polícia Municipal de Trânsito, justamente devido às seguidas denúncias de cobrança de propinas e de falsos engarrafamentos para obrigar os motoristas a desviarem da rodovia para pegarem “atalhos” em troca de dinheiro.

Pouco tempo depois, começaram as denúncias contra a Patrulla Caminera, que por algum tempo atuou sozinha no trânsito de Ciudad del Este.

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