A partir desta segunda-feira, 1.°, o pinhão voltará à mesa dos paranaenses, com a liberação da sua colheita, armazenamento e comercialização. O período de extração e consumo é determinado pelo Instituto Água e Terra (IAT).
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A venda só é válida para os pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação. Cabe ao órgão ambiental realizar o controle e a fiscalização, a fim de preservar a árvore de araucária, um dos mais importantes símbolos do estado.
A safra, em geral, se estende até junho. Em 2022, a produção somou 4,1 mil toneladas, movimentando R$ 20,8 milhões, de acordo com o Valor Bruto de Produção (VBP), levantado por órgão estadual. A região Centro-Sul respondeu por mais da metade do total produzido.
Pinhão
O estado mantém normas e instruções de comercialização do pinhão, objetivando “conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção”, expõe a Agência Estadual de Notícias (AEN). Há multas e sanções para descumprimentos.
“Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares”, expõe o órgão público de comunicação. Esse ciclo natural ajuda na reprodução da árvore imponente.
“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão”, reforça engenheira florestal do IAT, Lauren Soares Silva. Isso permite que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta, frisa.
Fiscalização e denúncia
A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde. Denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, pelos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental: (41) 3299-1350 ou 181.
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