Pepê em Portugal: quanto o Foz FC vai faturar? Conheça outros craques iguaçuenses

Time iguaçuense deve receber 30% do valor da transferência, além de mais um recurso referente ao mecanismo de solidariedade da Fifa.

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Recentemente, a venda do iguaçuense Pepê, do Grêmio (RS), para o Porto (Portugal), por 15 milhões de euros (algo em torno de R$ 100 milhões, na cotação atual), movimentou a mídia esportiva e chamou a atenção dos torcedores do Azulão da Fronteira.

Isso porque o Foz Futebol Clube, com a transferência, deve receber cerca de R$ 30 milhões (referentes aos 30% dos direitos econômicos do atleta) e mais R$ 981 mil (pelo mecanismo de solidariedade da FIFA, criado para fomentar a formação de jogadores por parte dos clubes em suas categorias de base).

Contudo, o pagamento pela negociação não é imediato, e os dirigentes do Foz FC devem receber a sua parte apenas em agosto de 2022. Nem todo o dinheiro deve ir para os cofres do clube, já que no valor também estão inclusos os pagamentos acertados com os representantes do jogador.

Essa foi de longe a maior transferência envolvendo um jogador nascido na Terra das Cataratas, mas já tivemos outros jogadores de sucesso espalhando talento pelo Brasil e pelo mundo.

Um exemplo é o goleiro Édson Bastos, que conquistou vários títulos ao longo de sua carreira, iniciada no Figueirense (SC). Por lá, ganhou três títulos estaduais (2002, 2003 e 2004). No Coritiba, o atleta também fez sucesso, tendo sido peça fundamental na conquista de dois Campeonatos Brasileiros da Série B (2007 e 2010) e de quatro Paranaenses (2008, 2010, 2011 e 2012).

Em território paulista, ele ainda foi campeão do interior pelo Guaratinguetá, em 2007, e pela Ponte Preta, em 2012. Antes de encerrar a carreira, o ex-jogador chegou a usar a camisa do Azulão em 2015, quando o time foi eliminado apenas nas semifinais do estadual.

Foto: Divulgação

Outro destaque da cidade é o atacante Diego Silva, que chegou a jogar no Flamengo, em 2006, depois de ser peça importante do Ipatinga (MG), que chegou às semifinais da Copa do Brasil daquele ano, deixando pelo caminho grandes equipes, como Santos e Botafogo. Ele também jogou em outros times como Cruzeiro (MG) e Juventus (SP).

Diego Silva foi conhecido como “Rei do Acesso” pelas equipes em que passou. Pelo Ipatinga (MG), ajudou o time mineiro em três acessos: da Série C para a Série B do Brasileirão, da Série B para a Série A, e da segunda divisão para a primeira do estadual. Pelo Grêmio Barueri, também ajudou o time a subir da Série B para a Série A. Pelo modesto Nacional (MG) foram mais dois acessos, subindo da terceira para a primeira divisão do estadual.

https://www.youtube.com/watch?v=UTTGGkD_eUY

E o futuro?

De acordo com o site internacional Transfermarkt, que reúne um grande banco de dados de jogadores do mundo inteiro, atualmente 12 iguaçuenses defendem clubes do Brasil e do exterior.

Na sequência de Pepê, o mais valorizado é o meio-campo Renatinho, que atualmente joga no Botafogo de Ribeirão Preto (SP), time da Série B do Campeonato Brasileiro. De acordo com o site, o passe do atleta – que defendeu o Foz do Iguaçu FC em 2015 – está avaliado em 600 mil euros (R$ 4 milhões).

O atacante Anderson Aquino também nasceu em Foz. O jogador teve passagens por clubes como Coritiba, Athletico Paranaense, Paraná Clube, Figueirense (SC) e Santa Cruz (PE), e chegou a abandonar o futebol para ajudar no tratamento de saúde do filho. Segundo o site internacional, o atleta atualmente está sem clube, após uma passagem pelo futebol angolano, e tem seu passe avaliado em 400 mil euros (R$ 2,6 milhões).

O lateral-esquerdo James também é iguaçuense e atua no futebol armênio, após curta passagem pelo futebol brasileiro (por times como Bragantino, Sampaio Correa e Campinense). Ele tem o passe avaliado em 150 mil euros, cerca de R$ 1 milhão.

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