Pedágio: lote da BR-277 que liga a fronteira ao litoral vai a leilão

Concessão das rodovias abrange a rota de Foz do Iguaçu; governo estima R$ 20 bilhões em obras e manutenção.


O pedágio, via concessão da BR-277, no trecho que liga a fronteira trinacional avança. O leilão está previsto para 19 de dezembro, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), com propostas recebidas até dia 16.

O trecho abrange a rota de Foz do Iguaçu e cidades da região, como Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu. O edital foi publicado em agosto, prevendo na disputa a tarifa máxima de R$ 0,17578/km.

Com este Lote 6, o Paraná completa a concessão e pedágio de todo o eixo da BR-277, da Região Oeste até o Porto de Paranaguá. Dois lotes da rodovia, nas regiões central e da capital, já foram leiloados.

O lote abrange 662 quilômetros de rodovias, incluindo outras vias além da BR-277. A concessão deverá abarcar estradas entre o Oeste e o Sudoeste do estado.

A empresa vencedora deverá executar 462 quilômetros de duplicações, a maior parte na BR-277. “Os investimentos devem chegar a R$ 20 bilhões, sendo R$ 12,6 bilhões em grandes obras e R$ 7,4 bilhões em manutenção”, informa a Agência Estadual de Notícias (AEN).

Em todo o trecho que abrange o Lote 6, estão previstas nove praças de pedágio nas rodovias. As concessões são de 30 anos, com possibilidade de prorrogação por mais cinco.

Pedágio na BR-277

As cancelas de pedágio na BR-277, no Oeste, estão abertas desde 28 de novembro de 2021. Nessa data, venceu a concessão da antiga operadora, permanecendo sem cobrança de pedágio.

O pedágio no estado foi instituído pelo ex-governador Jaime Lerner. Preços abusivos – entre os mais caros do país – e obras não entregues marcaram a concessão, com demandas que foram parar na Justiça.

Já quanto à nova concessão, uma frente parlamentar criada na Assembleia Legislativa questionou vários aspectos do novo modelo. Aumento do número de praças, enfatizaram deputados na época, pode encarecer os custos aos usuários.

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1 comentário
  1. Ahmad Nagib Al Ghazaoui Diz

    Última vez que fizeram isso, o povo Paranaense sofreu muito. Acjo que devemos dar um basta nisso.

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