H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta
A Associação Paraguaia de Operadores e Agências de Turismo prepara uma grande passeata, para a próxima quarta-feira, 29, para exigir do governo que apresente um plano de reativação dos voos comerciais e que seja publicada a Lei de Emergência para o Turismo, que prevê uma série de medidas para recuperar o setor, inclusive a reabertura das fronteiras.
A convocação para a chamada “Grande Marcha pela Lei de Emergência para o Turismo” vai ter início na Costanera de Assunção, com destino final no escritório da Secretaria Nacional de Turismo (Senatur), informa o jornal La Nación.
A Lei de Emergência para o Turismo, segundo o jornal Última Hora, prevê a apresentação de um projeto de lei que prevê uma série de iniciativas para beneficiar não apenas o turismo, mas outras atividades.
O que agências e operadores querem é a abertura das fronteiras; conectividade aérea, terrestre e fluvial; eliminação da cobrança de visto; e transformar a Secretaria Nacional de Turismo em ministério.
O projeto deve prever também que o governo garanta vacinas contra a covid-19 (quando houver no mercado) a toda a população, e não a uma minoria.
No âmbito financeiro, que sejam criados créditos com pagamentos para início de pagamento daqui a 36 e 48 meses; exoneração das contas de eletricidade e água e também do pagamento da Previdência; e flexibilização dos contratos de trabalho, entre outras medidas.
Último a se recuperar
O argumento do turismo do Paraguai é que o setor foi um dos primeiros atingidos pelas medidas de combate à pandemia de covid-19 e será um dos últimos a ser reativado.
Um documento do setor, publicado no Última Hora, diz: “Dependemos da abertura dos aeroportos a nível nacional e internacional, como também que os passageiros recuperem a confiança para voltar a viajar e que se recuperem economicamente, o que vai levar muito tempo”.
Em relação ao aeroporto, o temor do turismo paraguaio é que as empresas aéreas se vejam obrigadas a se retirar do país por não ter uma resposta de quando os voos serão reativados.
Comentários estão fechados.