Operação resgatou e liberou 15 trabalhadores do Paraguai que estavam submetidos a condições análogas à escravidão no Paraná, entre os quais quatro menores de idade. A ação foi nessa terça-feira, 23, após denúncia.
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Denominada de Protetor, a operação foi desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e contou com o apoio de agentes do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) e da Polícia Federal (PF).
No local, os servidores públicos comprovaram a situação de atividades similares ao trabalho escravo, definido pela legislação, por meio da análise de peritos do MPT. Também foram identificados na vistoria:
- alojamentos em má situação;
- violação de direitos relacionados a salário e registro;
- falta de equipamentos de proteção individual (EPIs);
- alimentação precária.
Os trabalhadores resgatados receberam o apoio da Prefeitura de Icaraíma, cidade da Região Noroeste, para o deslocamento todos a Umuarama. Nessa cidade, os trabalhadores foram recebidos em um abrigo.
Trabalho análogo à escravidão, também chamado de escravidão moderna, é crime. A lei pune com multa e prisão a violência causada à pessoa submetida a essa prática, caracterizada pelo trabalho forçado, jornadas exaustivas e outras imposições degradantes ao ser humano.
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