Mulheres na política. Dez candidatas a vereadora receberam mais de mil votos em Foz

Duas delas foram eleitas como as mais votadas e cinco obtiveram a suplência; foram 119 candidaturas femininas à Câmara.

H2FOZ – Paulo Bogler

Das 119 mulheres que disputaram vaga na Câmara de Vereadores nas eleições iguaçuenses deste ano, dez obtiveram votações expressivas, acima de mil votos cada uma. Três delas foram eleitas – duas como as mais votadas no pleito – e cinco estão na suplência.

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Protetora de animais e professora do ensino fundamental, Carol Dedonatti (PP) conquistou a maior votação entre todos os concorrentes ao Legislativo, com 2.709 votos. Aos 37 anos, foi sua primeira eleição.

A mais jovem vereadora eleita da história da Câmara Municipal, com 24 anos, Yasmin Hachem recebeu a segunda maior votação: 2.228 votos. Ela é empresária, com formação em Direito, e foi sua primeira candidatura a cargo eletivo.

Com as eleições da Protetora Carol e de Yasmin Hachem, na votação do último domingo, 15, o PP e o MDB voltarão a ter representação parlamentar na Casa de Leis.

Com 1.394 votos, a vereadora Anice (PL) garantiu o seu terceiro mandato. Advogada por formação, ela foi a 12ª mais votada. Para exercer o atual mandato, ela precisou recorrer à Justiça, pois havia perdido a representação por ter sido presa durante a Operação Pecúlio, logo após as eleições de 2016.

À esquerda

Com a oitava maior votação entre todos os concorrentes ao Legislativo iguaçuense, a Professora Cátia (PSOL) recebeu 1.583 votos. A pedagoga e dirigente sindical iguaçuense foi a mais votada entre as candidaturas dos partidos de esquerda.

Em sua primeira candidatura a cargo eleitoral, Valentina Rocha foi a mais votada do PT, com 1.068 votos. Professora da rede municipal e atriz, aos 23 anos superou em votos o experiente Dilto Vitorassi, por exemplo, que já presidiu a Câmara e foi suplente de deputado federal.

Como o PSOL e o PT não atingiram o quociente eleitoral, Cátia e Valentina não foram eleitas. Essa regra da legislação eleitoral é aplicada às eleições de cargos proporcionais, de vereador a deputado. Grosso modo, quociente é o número de votos que um partido precisa para conquistar uma ou mais vagas.

Suplentes

Atuais vereadoras, Nanci Rafagnin Andreola (DEM) e Inês Weizemann fizeram 1.169 e 1.095 votos, respectivamente, resultado que não as reelegeu. Nanci, que é empresária, teve a 20ª maior votação, e Inês, também empresária, a 24ª; ambas ficarão na suplência.

Suplentes que exerceram a vereança nesta legislatura, que finda em 31 de dezembro, a técnica de enfermagem Rosane Bonho (PSD) recebeu 1.076 votos, e a servidora municipal Adriana Luiz (PSD) foi a opção de 1.002 eleitores. A votação as deixa novamente na condição de suplentes.

Em sua primeira disputa ao Legislativo iguaçuense, a advogada Kelyn Trento (PTB) conseguiu 1.020 votos. Com essa votação, ela integrará a suplência na lista de sua agremiação partidária.

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