As novas regras do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) sancionadas pelo presidente da República ampliam o valor dos imóveis e o acesso de faixas de renda, reduzem juros e aumentam o subsídio. As medidas já estão em vigor.
A iniciativa é considerada o maior programa de habitação popular do país, tendo viabilizado mais de seis milhões de unidades habitacionais. Conforme a Caixa Econômica Federal, a meta é contratar mais dois milhões de moradias pelo programa até 2026.
O MCMV financia imóveis urbanos e rurais, tendo como diferencial o subsídio de parte do valor do bem. Os recursos são federais, e o financiamento é pelo FGTS. É um programa para a compra da casa própria, sem fins de investimentos.
A Caixa afirma ter investido em tecnologia e equipes, e ampliado a disputa no sistema financeiro, isto é, o banco não será o único a gerir os recursos. “A Caixa está preparada para atender o Minha Casa, Minha Vida”, garantiu a presidente da instituição, Maria Rita Serrano.
As novas condições do programa Minha Casa, Minha Vida:
Aumento da faixa de renda
A Faixa 1, que era para renda de até R$ 2 mil, passa a contemplar famílias com renda de até R$ 2.640, para que mais pessoas possam participar do programa.
Valor do imóvel
Para famílias das faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4,4 mil, o limite do valor do imóvel passa a variar de R$ 190 mil a R$ 264 mil, a depender da localidade do bem.
O valor do financiamento sobe de R$ 264 mil para até R$ 350 mil, para famílias da Faixa 3, com renda de até R$ 8 mil.
Subsídio
O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo programa aumentou, passando de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil, de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda. É destinado às famílias de menor renda.
Juros e financiamento
Redução em 0,25 p.p. das taxas de juros oferecidas para famílias com renda de até R$ 2 mil. No Paraná, os percentuais passaram de 4,50% para 4,25% a.a.
Consulte mais informações sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida.
Comentários estão fechados.