H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta
Os cerca de 87 mil hectares de reservas ambientais na margem paraguaia da Itaipu Binacional passaram a ser controlados, por água, terra e ar, pelas forças militares do Paraguai, desde esta quarta-feira, 4.
O convênio entre Itaipu e as Forças Armadas, pelo qual a usina custeará o equivalente a R$ 6 milhões, foi assinado no aeroporto mantido pela binacional em Hernandarias, e é semelhante ao assinado pela margem brasileira com o Exército, informa o jornal Última Hora.
As tarefas de proteção, com operações de controle, vigilância e patrulhas, visam combater delitos registrados na área de influência da usina, entre os quais contrabando, tráfico e prejuízos ambientais. O convênio tem validade por 12 meses e foi aprovado pela Diretoria Executiva de Itaipu.
A notícia publicada no site da Itaipu no Paraguai traz a opinião do general Bernardino González, chefe do Estado Maior do Comando do Exército, para quem a proteção de um dos principais bens naturais do país, a Itaipu Binacional, é um fato de “transcendental importância”.
“Para levar a cabo as tarefas de controle na área da entidade binacional, em sua margem direita, serão utilizados componentes das três forças, Exército, Armada (Marinha) e Aeronáutica, que serão comissionados para o cumprimento desta missão, com pessoal preparado e treinado, além de outros meios disponíveis”, afirmou o general.
No Brasil
Na margem brasileira, Itaipu assinou um acordo com o Exército, em setembro deste ano, para combater os crimes transnacionais e ambientais em suas áreas de proteção.
O jornal Última Hora lembra que o Centro Integrado de Operações de Fronteira, que sedia várias instituições de segurança do Brasil, sob coordenação do Ministério de Justiça e Segurança Pública, funciona desde o ano passado no Parque Tecnolóico Itaipu, no lado brasileiro.
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