A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) contratou mergulhadores para o trabalho de vistoria das tubulações de captação de água ou liberação de efluentes tratados em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e Santa Helena.
Leia também:
Rompimento deixa bairros de Foz do Iguaçu sem água neste sábado (23)
As vistorias acontecem em locais como o Rio Paraná e o lago de Itaipu. Os canos são ancorados por blocos de concreto e cabos de aço. Em alguns dos pontos, os mergulhadores chegam a descer a 17 metros de profundidade.
“É um trabalho preventivo para garantir a integridade das instalações com o menor impacto no rio. Optamos por fazer este trabalho em março para lembrar que preservar a qualidade dos rios deve ser um trabalho constante e deve contribuir para o uso compartilhado das águas”, afirma a gerente regional da Sanepar, Polyana Varlett, citada pela assessoria.
Segundo a Sanepar, o tráfego aquaviário, a velocidade da água e dos ventos e intercorrências como secas e enchentes podem afetar a vida útil do material, que é inspecionado de forma visual e tátil. Os mergulhadores também registram imagens, que serão analisadas por técnicos e engenheiros.
Em Foz do Iguaçu, a captação flutuante de água no lago de Itaipu, implantada em 2015, é composta por três conjuntos de motobombas e uma plataforma com 96 metros quadrados. O conjunto está localizado a uma distância de 250 metros da margem.
Já os emissários submersos de esgoto tratado, instalados há cerca de 15 anos, ficam no Rio Paraná, em áreas próximas à Ponte da Amizade e à Ponte da Integração. A extensão das tubulações, conforme a Sanepar, varia entre 100 e 300 metros lineares.
Comentários estão fechados.