Agora vai? Itaipu anuncia inauguração do Mercado Municipal para o segundo semestre

Obras iniciaram em 2018. Usina informou que irá refazer parte das obras para readequar e atualizar a estrutura.

A Itaipu Binacional anunciou que deve inaugurar o Mercado Municipal de Foz do Iguaçu no segundo semestre deste ano. Em boletim enviado à imprensa na sexta-feira (12), a usina informou que, após verificar uma série de erros, irá refazer parte das obras para readequar e atualizar a estrutura.

Em uma nova auditoria, foram constatadas irregularidades que serão corrigidas, segundo a empresa. Até a conclusão, terão sido investidos mais de R$ 14 milhões. O projeto é resultado de um convênio da binacional com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Prefeitura de Foz do Iguaçu.

As obras foram iniciadas em março de 2018, na área da antiga Cobal da Vila A, e tinham a previsão de serem finalizadas no segundo semestre de 2019. De lá para cá, diversos atropelos inviabilizaram a entrega da estrutura, que ficou praticamente pronta em 2021, mas sem uso. No H2FOZ, foram ao menos 9 matérias relatando as atualizações sobre o tema.

Na atualização mais recente, em dezembro a Itaipu enviou um comunicado ao H2FOZ informando que a obra está finalizada e estão sendo realizados reparos e algumas modificações requeridas pelo Corpo de Bombeiros para liberar a edificação. No mesmo informe, a binacional explanou que uma das dificuldades estava na conclusão da última etapa. A empresa responsável não terminou o trabalho e foi necessário fazer outra licitação.

Em maio do ano passado, o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, ressaltou que o mercado terá um viés cultural, representando a característica multicultural de Foz do Iguaçu, que reúne mais de 70 etnias; a valorização da agricultura familiar e do produtor rural local; e, por fim, a gastronomia, com a adesão de bares e restaurantes para ajudar na atração de turistas.

Prédio da antiga Cobal da Vila A foi reformado para receber o Mercado Público. Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional

A estrutura tem três mil metros quadrados de área construída e capacidade para comportar até 70 boxes. O projeto executivo, elaborado pelo PTI, previa 70 boxes moduláveis para hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, quiosques e restaurante, criando até 500 empregos diretos e indiretos.

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