Foi inaugurado nessa quinta-feira (24), em Foz do Iguaçu, o PTI 5GLab, primeiro laboratório com rede 5G privativa do Brasil. A estrutura, que fica no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e recebeu R$ 7,9 milhões em investimentos da diretoria brasileira de Itaipu, tem também a parceria da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
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A intenção é transformar o espaço em um celeiro para testes e desenvolvimento de novas tecnologias, como o cão-robô exibido no evento de inauguração. Uma das ações será o programa Itaipu Let5Go Startups, com incentivo ao desenvolvimento de projetos com a tecnologia 5G. O edital de seleção das startups será lançado no dia 13 de setembro.
“A inovação tecnológica não tem fronteira. Ela serve para Foz do Iguaçu, serve para Itaipu, mas serve para outros países e nós, ainda, podemos exportar essa tecnologia”, disse o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, citado pela assessoria da binacional.
Já Igor Calvet, diretor-presidente da ABDI, mencionou que “estamos diante de um lançamento histórico, porque nós temos uma instituição fomentadora, como a ABDI, uma instituição de desenvolvimento e realizadora, que é o PTI, junto com a Itaipu, que é um catalizador desse processo todo e que permitiu que a gente desenvolvesse esse laboratório”.
Durante a cerimônia, PTI e ABDI assinaram o início do Critical Tech, projeto para acelerar a adoção da indústria 4.0 a partir da implementação de casos de uso e testes de modelos de negócio com a tecnologia 5G, em áreas de infraestrutura crítica e ambientes industriais.
O PTI 5GLab é um laboratório com equipamentos de última geração, que utilizará a faixa de frequência 5G de 3,7 GHz – a mais empregada no mundo – para o desenvolvimento de novas aplicações e modelos de negócios em tecnologia, permitindo parcerias estratégicas a partir de necessidades do mercado.
Cão-robô
A tecnologia inaugural a ser testada no PTI 5GLab será o Spot, primeiro cão-robô autônomo a chegar ao Brasil, em parceria entre PTI, Petrobras e ABDI.
As duas primeiras unidades do robô, conectado à rede 5G, serão testadas em áreas críticas e de difícil acesso da Itaipu e da Petrobras. As pesquisas servirão para, no futuro, utilizar o robô em trabalhos arriscados, diminuindo os riscos operacionais e aumentando a segurança dos trabalhadores.
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