Em apenas 17 dias, foram 6.062 confirmações. Registro supera março do ano passado, até então o pico da pandemia na cidade.
Ainda faltam duas semanas para encerrar janeiro, mas o mês já é responsável pelo maior número de casos de covid-19 em Foz do Iguaçu. Com as 581 confirmações desta segunda-feira (17), já são 6.062 registros no mês, superando os 5.845 de março de 2021, até então o pico da pandemia na cidade.
O primeiro boletim divulgado pela prefeitura, no dia 3 de janeiro, já demonstrava o crescimento da curva de contaminação, apesar de contabilizar dados de quatro dias. Foram 78 confirmações, maior registro desde setembro. De lá para cá, os números só aumentaram, atingindo o recorde de 882 confirmações no último sábado (15).
O alto número de pessoas com sintomas respiratórios fez com que o volume de testes para covid aumentasse consideravelmente na cidade, provocando uma sobrecarga no sistema de informação da prefeitura. Com isso, além dos casos diários, outros 1.312 represados foram confirmados no dia 14.
Em relação aos casos ativos, o número atual é mais do que o dobro do pico da pandemia, que foi atingido em 10 de março do ano passado, com 1.028 pacientes internados ou em isolamento. Nesta segunda-feira (17), são 2.662.
Se por um lado as confirmações vêm aumentando em índices inéditos, por outro os casos não apresentam a mesma gravidade na comparação com o momento mais crítico da pandemia. Em relação ao número de mortes, em janeiro foram duas, bem diferente de março/2021, quando 237 vidas foram perdidas para a doença.
Ocupação estável das UTIs e superlotação nas enfermarias
Dos 40 leitos de UTI disponibilizados para o tratamento da doença na cidade, 26 vêm sendo utilizados no momento, o que dá 65% de ocupação. Em março/2021, os 125 leitos disponíveis (mais do que o triplo) chegaram a não ser suficientes para acomodar os pacientes em estado mais grave.
Por outro lado, os atuais 25 leitos de enfermaria estão sendo insuficientes há pelo menos uma semana em Foz. Desde a última segunda-feira (10), a taxa de ocupação supera os 100%. Na sexta-feira (14), 16 pacientes aguardavam na fila de espera.
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