Itaipu faz simulação de incêndio em subestação de energia

Exercício simulado de explosão e incêndio ocorreu na Subestação da Margem Direita do Rio Paraná, em território paraguaio.

Itaipu Binacional divulgou, nesta segunda-feira (28), os resultados de um exercício simulado, feito na semana passada, para avaliar o preparo da equipe em situações de emergência como explosões e incêndios na subestação de energia localizada na margem direita do Rio Paraná, em território paraguaio.

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De acordo com Itaipu, foram necessários apenas 14 minutos para que a equipe da brigada do Corpo de Bombeiros, em parceria com os trabalhadores que atuam no setor, conseguissem conter o incêndio e socorrer as pessoas que simularam ferimentos.

Simulação incluiu combate às chamas e atendimento a feridos. Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional
Simulação incluiu combate às chamas e atendimento a feridos. Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional

“A nossa meta é fazer em até quinze minutos, então, tudo que seja abaixo disso está ótimo, significa que as ações foram feitas de forma correta”, avaliou o coordenador da atividade, Henrique Gomes Ribeiro, citado pela assessoria de Itaipu.

O objetivo dos simulados é treinar as equipes para dar agilidade aos procedimentos previstos no Plano de Ação de Emergência (PAE), bem como incluir melhorias e avaliar a compra de novos equipamentos.

O exercício começou com um alerta na Sala de Controle. Um operador foi ao local do incêndio para fazer a inspeção visual e fez o primeiro resgate, retirando as possíveis vítimas de perto do incêndio e fazendo o isolamento do transformador, desenergizando o equipamento. Na sequência, chegaram o caminhão dos bombeiros e as ambulâncias.

Conforme o coordenador do Corpo de Bombeiros da margem paraguaia, Cristhian Marin, o mais importante da atividade é a coordenação entre áreas envolvidas, especialmente Operação e Bombeiros. “O trabalho em uma subestação é único, são muitos profissionais com ações específicas. É preciso tomar as ações em conjunto”, observou.

Trabalho é complexo, uma vez que ocorre em um ambiente de alta periculosidade. Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional
Trabalho é complexo, uma vez que ocorre em um ambiente de alta periculosidade. Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional

Uma das observações ao final do simulado foi a possibilidade de acionar um plano de chamada para emergências que extrapolem a capacidade da equipe de plantão. O objetivo é reforçar a equipe de bombeiros, caso o efetivo que esteja trabalhando no turno de plantão não seja suficiente para atender à ocorrência.

“Nós temos uma lista e um mapa que localiza as residências e contatos telefônicos dos bombeiros e começamos a convocar os que estão mais perto e disponíveis para reforçar o turno de serviço”, explicou o coordenador do Corpo de Bombeiros da margem brasileira, Marcio Rodrigo Marquetto. “Em um teste que fizemos, tempos atrás, em 30 minutos conseguimos mais seis bombeiros, que se uniram aos oito de plantão.”

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