Foz tem 14 pré-candidatos a prefeito a um mês do prazo final para definições 

Candidaturas e alianças serão confirmadas, entre 31 de agosto e 16 de setembro, nas convenções partidárias. Veja quem são os postulantes ao cargo. 

H2FOZ – Alexandre Palmar e Paulo Bogler 

Ainda não é possível afirmar quantos concorrentes ao assento principal do Palácio das Cataratas, a sede do governo de Foz do Iguaçu, estarão nas urnas no próximo dia 15 de novembro, data do pleito municipal deste ano. A um mês do prazo final para definições das candidaturas, entretanto, há pelo menos 14 pretendentes ao cargo de prefeito. 

Os pré-candidatos e as primeiras alianças foram apurados pelo H2FOZ, em levantamento realizado no sábado, 15, com base nas respostas de dirigentes e lideranças das agremiações. Foram consultados representantes de 33 partidos políticos com atuação no município. Os nomes serão confirmados somente em convenções, a serem realizadas entre 31 de agosto e 16 de setembro.

No quadro de hoje – a fotografia do momento, como gostam de repetir políticos e observadores mais experientes, sabedores da dinâmica do jogo eleitoral – se apresentam para o teste das urnas mulheres e homens de diferentes matizes ideológicos, idades e experiências. Mais, muito mais homens do que mulheres, é preciso registrar, contrariando a retórica dos próprios partidos sobre a importância feminina nos espaços de poder.  

Pré-candidatos a prefeito de Foz e alianças (por ordem alfabética):

Bibiana Orsi (PP) 

Cassio Lobato (Patriota)

Chico Brasileiro (PSD), em aliança com PTB e MDB

Joel de Lima (Cidadania)

Luiz Henrique (PT)

Neiva de Lima (Solidariedade)

Nelton Friedrich (PDT), em aliança com a REDE 

Paulo Angeli (PSC)

Paulo Mac Donald (Podemos), em aliança com PSDB.

Ranieri Marchioro (PRTB)

Ricardo Albuquerque (PV) 

Sidnei Silva Prestes Junior (Republicanos), em aliança com DC e PSL  

Tatiana Fruet (PROS), em aliança com o Avante

Vilmar Andreola (DEM) 

Sem definição e sem candidatos 

Entre os partidos que ainda não definiram candidaturas e alianças estão: PL, PSB, PMN e PCdoB

O PSN está dividido entre apoiar Paulo Mac Donald ou Ranieri Marchioro. 

As agremiações partidárias que não devem lançar candidatos a prefeito são: NOVO, PCO, PSTU, PCB e PSOL

O PTC e PMB não retornaram às ligações e mensagens até o encerramento desta reportagem. 

Eleitor iguaçuense elegerá prefeito e vereadores no dia 15 de novembro – foto Marcos Labanca/Arquivo

Nomes e partidos em movimento 

As articulações políticas são intensas faltando três meses para a eleição de prefeito e vereadores de Foz do Iguaçu. As conversas prometem ser frequentes, já nas próximas semanas, para afunilar os nomes e alianças. Na eleição de 2012, por exemplo, o município registrou quatro candidatos a prefeito. Depois, em 2016, foram cinco candidatos, e seis no pleito suplementar em 2017. 

O PTB, por meio do vereador Luiz Queiroga, informou à reportagem que a tendência é que o partido mantenha o apoio ao prefeito Chico Brasileiro, que vem da última eleição, mas não tem nada definido. O também vereador do PTB Rogério Quadros relatou que a decisão será tomada em conjunto com a direção estadual, considerando o cenário de composições nas principais cidades do Paraná. Também há interlocução de integrantes do partido com Paulo Mac Donald. 

O PL concentra movimentos para fortalecer o nome do vereador Elizeu Liberato, líder do partido na Câmara Municipal, sugerindo sua pré-candidatura a prefeito. Articuladores ouvidos pelo H2FOZ indicam que o parlamentar poderia ser uma alternativa para o cargo de vice-prefeito, tendendo, nesse cenário, a compor chapa com Paulo Mac Donald. 

O DEM, que indicou Vilmar Andreola como pré-candidato a prefeito, trabalha ainda em outra frente, a fim de indicar o empresário a vice-prefeito de Chico Brasileiro. 

O PSOL não deverá lançar nem apoiar candidatos a prefeito, concentrando o esforço eleitoral na campanha de  vereadores. 

O PCdoB se divide entre acompanhar seu aliado histórico, o PT, ou manter apoio ao grupo que comanda a administração municipal (Chico Brasileiro e Nilton Bobato), antigos filiados, agora abrigados no PSD e no MDB respectivamente. 

A corrida em busca do comando de uma das principais cidades paranaenses está em franco desenvolvimento. De certo, por ora, é que são muitos os postulantes e variadas as possibilidades de os arranjos e acordos, até o derradeiro prazo de 16 de setembro. Em política, sempre vale a advertência do Barão de Itararé: “Tudo pode acontecer, inclusive nada”.

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