H2FOZ – Paulo Bogler
Um homem de 74 anos é a mais recente vítima de morte por dengue em Foz do Iguaçu. Internado, ele recebeu tratamento no Hospital Ministro Costa Cavalcanti por três dias. Seu falecimento ocorreu no último dia 30 de setembro, e a causa do óbito estava sob investigação dos serviços de saúde.
Conforme relato da Agência Municipal de Notícias (AMN), a vítima não usava medicamentos nem apresentava quadro de comorbidades, ou seja, não tinha outras doenças.
Foi o primeiro óbito por dengue no ano epidemiológico, que começou no mês de agosto. Em 2020, são nove mortes causadas pela doença, tendo a primeira ocorrido no mês de fevereiro, número confirmado ao H2FOZ pela AMN.
O boletim epidemiológico desta terça-feira, 20, informa 1.027 notificações por dengue e 92 casos confirmados. Há cinco ocorrências graves e seis com sinais de alarme. Mulheres representam 52% (48) dos casos; e homens, 48% (44).
“A escalada de casos tem preocupado autoridades de saúde, que mantêm as ações de orientação e fiscalização, além do plano de contingência para atendimento na rede pública de saúde”, informou a AMN.
A orientação é que os moradores procurem uma unidade básica de saúde perto de casa assim que observarem sintomas. Entre os principais indícios da doença estão: febre, dores musculares, mal-estar, dor de cabeça e dor ao movimentar os olhos. Mas, cuidado! Em alguns casos, a doença pode não apresentar sintomas iniciais, e evoluir para quadros graves.
Por região da cidade, a dengue está distribuída da seguinte forma:
Norte: 32 casos (35%);
Leste: 21 casos (23%);
Oeste: 16 casos (17%);
Sul: 6 casos (7%);
Nordeste: 4 casos (4%);
Ignorados: 12 casos (13%); e
Importados – Brasil: 1 caso (1%)
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