Vagas criadas no mês foram puxadas pelos serviços e comércio.
H2FOZ – Paulo Bogler
A economia de Foz do Iguaçu gerou 723 empregos em outubro, diferença entre 2.388 admissões e 1.665 demissões, com os setores de serviços e comércio à frente. Os dados são do Novo Caged, instrumento utilizado pelo Ministério da Economia para avaliar o comportamento do emprego.
A reação ainda está distante de reverter o saldo negativo deste ano, que registra a perda de 5.721 postos formais de trabalho. Foram 23.220 desligamentos e 17.499 contratações nos primeiros dez meses.
Em 2020, a cidade amargou perdas de empregos já em janeiro, teve recuperação em ferreiro e depois viveu saldos negativos sucessivos, de março a agosto, na esteira da pandemia de covid-19. O município voltou a contratar mais do que demitir em setembro, com balanço favorável de 211 admissões formais de trabalhadores.
Serviços e comércio na dianteira
Em outubro, o setor de serviços, que inclui o turismo, gerou 465 vagas, e o de comércio, 214. A construção civil teve saldo positivo de 48 novas contratações; a agropecuária, 2. Único segmento econômico a demitir mais que contratar, em outubro, a indústria obteve resultado negativo de -6 postos.
No mês passado, pela primeira vez em 2020, o município da fronteira integrou a lista de localidades paranaenses que mais empregos geraram no período de 30 dias, na sexta colocação. Foz ficou atrás de Cascavel (929) e à frente de Toledo (597), cidades da Região Oeste.
Foz do Iguaçu é a cidade, entre as dez maiores geradoras de emprego, que mais tempo ficou no vermelho durante a pandemia. Em sete dos dez primeiros meses deste ano, o número de pessoas demitidas foi superior ao de contratadas.
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